UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

OUVIDORIA TRABALHISTA

Acesso online:

Criar ou recuperar sua senha
NOTÍCIA

Experimentos no Centro de Difusão de Tecnologia da Unipar se diversificam

Publicado em: 10/11/2020 às 10:00

Plantio de frutas, para estudos, já faz parte do dia a dia do espaço de aula prática do curso de Engenharia Agronômica

Professor Lucimar mostra uva produzida no espaço da fruticultura
Estufa permite inúmeros experimentos na área de produção vegetal
Estufa permite inúmeros experimentos na área de produção vegetal
Engenheiro agrônomo Estevão e a professora Mariana
Acadêmicas em momento de aula prática
Acadêmico com o professor Renan em momento de aula prática
Espaço agrostológico
Canteiro de panc’s: setor promissor do agronegócio
Fisális é uma das opções na horta pedagógica de panc’s

Com menos de um ano de implantação, o Centro de Difusão de Tecnologia da Universidade Paranaense expande seus propósitos e mostra resultados promissores: está mais verde, mais diversificado. O espaço de aproximadamente mil metros quadrados no Câmpus 3 da Unipar dá suporte a aulas práticas do curso de Engenharia Agronômica.

Seja em ambiente protegido [em estufa] ou a campo, o cultivo de hortaliças [com uso da hidroponia], de frutas e de tantos outros alimentos segue técnicas e normas científicas. “Aqui tudo é ciência”, exclama a coordenadora do curso, professora Lucimar Boneti.

“Nosso objetivo nessa fazenda experimental em escala reduzida, como costumamos definir o CDT, é produzir conhecimento e repassá-lo para produtores rurais de Umuarama e região”, destaca.

É por isso que ela e todos que integram a equipe do CDT estão animados com os primeiros resultados do projeto, considerados ‘muito bom’. “Nós conseguimos mostrar que é possível alcançar grande produtividade em pequenas áreas, vantagem importante que a ciência oferece”, diz a coordenadora.

E assegura: “Esse espaço garante aulas práticas com profundos conhecimentos em um leque imenso de afazeres relacionadas à produção vegetal”.

A professora Mariana Alves também chama a atenção para o caráter multidisciplinar do CDT. “O curso de Engenharia Agronômica é construído por interdisciplinas e é por isso que esse espaço foi planejado e construído para possibilitar inúmeras frentes de atuação, como fisiologia, fitopatologia, etomologia, nutrição, irrigação e climatologia, todas com excelente estrutura de aprendizado”.

Entre os vários setores do CDT da Unipar está também um que contempla a agrostologia [ramo da botânica que estuda gramíneas, forrageiras]. Chamada de ‘vitrine agrostológica’, já tem bem viçosas diferentes variedades de capim para alimentação de bovinos.

“Com isso temos condições de mostrar aos produtores e aos nossos alunos, que num futuro próximo vão atender esses produtores, várias cultivares de pastagem que maximizam a produção de carne, ou seja, ensinar que além da braquiária [que prevalece no Brasil] há outras que respondem melhor em teor proteico e em volume de matéria”, informa o RT [responsável técnico] do curso de Engenharia Agronômica da Unipar, Estevão Melhorança.

Acadêmicos participam de todos os processos, aproveitando a chance para enriquecer o aprendizado. O CDT foi implantado a poucos metros das salas de aulas, facilitando o acesso dos estudantes, que podem se beneficiar do espaço durante o dia e também à noite, já que conta com iluminação potente.

 

Espaço para panc’s

A alguns passos do CDT, o curso de Engenharia Agronômica da Unipar também investe numa horta diferente, onde são cultivadas as panc’s – plantas alimentícias não convencionais, que, de rústicas, passaram para o status de chique, já que estão sendo muito valorizadas na alta gastronomia.

O objetivo é mostrar para o estudante de Engenharia Agronômica que se trata de mais uma opção de cultivo e consequentemente de renda para o agronegócio regional. Entre as opções cultivadas estão ora-pro-nobis, taioba, serralha, almeirão roxo, peixinho da terra e physalis.

“O intuito é acompanhar as tendências do mercado, mostrando que o setor é promissor pois há demanda na gastronomia requintada para as panc’s”, aponta o professor Renan Espessato. Ele lembra que o manejo dessas plantas até então tem poucos estudos científicos. “Estamos estudando mais a finco acreditando que podemos colaborar com a produção de conhecimentos importantes”.

Redes sociais>