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NOTÍCIA

TCC: Estudo mostra alta incidência de doenças crônicas na população

Publicado em: 21/10/2020 às 09:00

Desenvolvido pela enfermeira Cirlei Picolli, egressa do curso de Enfermagem da Unipar, pela relevância foi publicado em periódico científico

Com a egressa Cirlei (centro) estão as professoras Marcela Trevisan e Franciele Zonta, Jacqueline Menetrier e a enfermeira Aparecida Donizetti

A egressa do curso de Enfermagem da Universidade Paranaense - Unipar, Unidade de Francisco Beltrão, Cirlei Picolli, desenvolveu uma pesquisa para o trabalho de conclusão de curso com o objetivo de descrever o perfil epidemiológico e bioquímico e alterações clínicas de pacientes portadores de doenças crônicas na região Sudoeste do Paraná.

A pesquisa se deu em virtude do contexto epidemiológico, tanto no Brasil quanto no mundo, que demonstra aumento da taxa de doenças crônicas associado a diversos fatores, como expectativa de vida aumentada, desenvolvimento de novos métodos diagnósticos e terapêuticos, bem como mudança nos hábitos de vida.

Foram avaliados 263 pacientes atendidos pelo Programa de Atenção às Condições Crônicas (MACC), do SUS, e identificados índices elevados de pacientes com doenças crônicas, em ambos os sexos, com prevalência de fatores de risco intrínsecos e extrínsecos.

“Os dados alarmantes e de relevância epidemiológica evidenciam agravantes da combinação de mais de uma patologia crônico- degenerativa com consideráveis taxas de obesidade e de circunferência abdominal aumentada”, relata a egressa.

Ela observou que, apesar da prevalência das doenças crônicas no público feminino [maioria na pesquisa], a população masculina apresenta maiores fatores de risco, como alterações da glicemia, colesterol, LHD e HDL.

O estudo sugere que as ações estratégicas de matriciamento da atenção secundária em saúde são primordiais: “Isso considerando o novo perfil de adoecimento populacional pós-moderno, da mesma forma que um monitoramento epidemiológico sistemático e promoção das mudanças culturais de saúde e doença se fazem necessárias, para, assim, minimizar os índices de DC e seus agravos”.

Esta pesquisa foi orientada pelas professoras Franciele Zonta e Jacqueline Menetrier, com colaboração das professoras Lediana Dalla Costa e Durcelina Bortoloti. O artigo completo foi publicado em um importante periódico da área, a revista científica ‘Ciência, Cuidado e Saúde’, da Universidade Estadual de Maringá.

“O trabalho da egressa ficou muito bom!”, elogia a professora Lediana, que coordena o curso de Enfermagem da Unipar em Francisco Beltrão. “Aliás, todos os trabalhos de conclusão do curso de Enfermagem têm contribuído significativamente para o entendimento de diversos aspectos relacionados aos serviços de saúde em toda região”, orgulha-se.

                                

Outros números

A amostragem do estudo da ex-aluna de Enfermagem da Unipar, Cirlei Picolli, também aponta maior parte da população com companheiro (72,6%), residente na área urbana (60,1%), com até 4 anos de estudo (55,1%) e renda familiar de um salário mínimo (60,1%).

A maioria dos pacientes, que relatou não realizar atividade física, apresenta hipertensão (90,1%), seguido por diabetes melittus (55,9%) e doença renal crônica (23,2%). A idade média constatada foi de 63,1 anos, e a mensuração antropométrica obteve peso médio de 81,47 kg, estatura de 1,62 metros, e 30,82 de índice de massa corporal, acompanhado de circunferência abdominal média de 103,14 centímetros.

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