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Os ex-alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paranaense, Eduarda Colle e Sidnei Celerino, foram convidados para escrever um capítulo do livro ‘Revolucionando a sala de aula 2: Metodologias ainda mais ativas’.

A obra foi publicada pela editora Gen/Atlas e lançada este ano no Congresso USP de Contabilidade. Os autores, os professores doutores Daniel Nogueira, da UEL, Edvalda Leal, da UFU, Gilberto José Miranda, da UFU, e Silvia Casa Nova, da USP, são conceituados pesquisadores.

Aprendizagem cooperativa no ensino superior: contribuições da TBL (Team-Based Learning) é o tema do capítulo escrito pelos dois ex-alunos, em conjunto com os colegas de profissão, Denize Cavichioli e Roberto Francisco de Souza.

“A TBL é uma das ferramentas que poderá trazer contribuições no processo de aprendizagem, pois muda o foco do professor para o estudante. Não podemos manter o modelo tradicional e achar que, com poucos ajustes, dará certo”, explica Eduarda, que é mestre em Contabilidade pela Unioeste e atualmente mora e trabalha em Cascavel.

Segundo ela, “os ajustes necessários, mesmo progressivos, são profundos, porque são do foco: aluno ativo e não passivo, envolvimento profundo e não burocrático, professor orientador e não transmissor”.

O colega Sidnei, que leciona na graduação e no mestrado em Contabilidade da Unioeste, informa que o capítulo é resultado de uma pesquisa que traz uma proposta inovadora na área contábil: “Até então não havia experiências com a aplicação da Team-Based Learning na área de negócios no Brasil”.

E vê com boas perspectivas a obra: “É um trabalho pioneiro, que ganha relevância no contexto contemporâneo por ser uma metodologia de aprendizagem ativa e colaborativa”.

 

Aluna e orientador

Esta não é a primeira vez que Eduarda e Sidnei trabalham juntos. No ano passado, o artigo do mestrado da ex-aluna da Unipar foi selecionado para concorrer ao prêmio da International Conference in Accounting, da Universidade de São Paulo (USP).

Intitulado ‘Liberdade aos cativos de uma identidade neoliberalmente arbitrada! Munindo a luta simbólica para reapropriação do poder de constituição das identidades do docente e do (futuro) contador: caminhos para formação continuada dos professores de Ciências Contábeis’, o trabalho ficou entre os melhores do evento. Na ocasião, o ex-aluno era o coordenador do mestrado e atuou como orientador de Eduarda na elaboração do artigo.

 

‘Ciência eterna’

Para o professor Clóvis Uliana, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Unipar, a trajetória de sucesso de um egresso depende de fatores que, aliados, formam um profissional qualificado e competente.

“Esta capacidade intelectual para a academia é de fundamental importância, pois o ex-aluno passa a socializar e contribuir na produção de conhecimentos para esta ciência eterna que é a contabilidade, linguagem universal das pessoas e empresas”, salienta.