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NOTÍCIA

Covid-19: Em live, biomédico do Rio de Janeiro fala para estudantes da Unipar

Publicado em: 05/06/2020 às 15:00

Raphael Rangel trouxe dados sobre a Covid no país, fases da doença, exames e vacina; enfocou prioridades na educação/ciência e no SUS

Biomédicos trazem dados sobre o coronavírus no Brasil
Palestrante Raphael Rangel fala sobre a pandemia do Novo Coronavírus
Coordenador do curso, professor Raphael Sahd, moderou a live

Nos últimos meses, com o ensino remoto, a Universidade Paranaense – Unipar tem investido também em palestra/live, disponíveis no ig: @uniparcascavel. A ideia é continuar oportunizando aos alunos discussões importantes para a formação acadêmica e expandir o networking. Na última semana, tema atual foi abordado para os cursos da saúde – ‘Covid-19: Situação epidemiológica e perspectivas no Brasil’.

O assunto foi abordado pelo biomédico Raphael Rangel, especialista em coronavírus para a Globonews e Rede Record TV do Rio de Janeiro. O moderador da live foi o coordenador do curso de Biomedicina de Cascavel, professor Raphael Sahd. Assistiram estudantes de Biomedicina, Estética, Enfermagem, Odontologia e Psicologia, da Unidade da Unipar em Cascavel e de outras da Instituição.

O estudioso iniciou a live reforçando a importância de informar e educar a população de maneira eficiente, sem fomentar o medo ou o embate. “Há diferença entre informação e formação, cuidado com o que lê e ouve, não é momento de achar, é hora de ter certeza do que se está falando”, pontuou.

O biomédico lembrou que os coronavírus são um grupo de vírus antigo e novo é o Sars-CoV-2, agente causador da covid-19. “Já tivemos surto de coronavírus antes deste, que afetava humanos, em 2002 (China) e em 2012 (Arábia Saudita)”, disse. Ainda, atentou para a previsão de o Brasil parar de registrar casos da covid em setembro.

O palestrante explicou como surgiu o vírus, falou do despreparo global para combater a pandemia e os reflexos em um país subdesenvolvido, como o nosso: “Vemos países desenvolvidos querendo fazer um programa igual ao SUS, que temos aqui faz tempo, é lindo no papel, mas é mal administrado. Outra questão é que, no Brasil, muitos lugares não têm saneamento básico e acesso ao hospital; somado a esses fatores, está o elevado número de pessoas com alguma doença que acomete o pulmão. Um exemplo na região sudoeste é a tuberculose”.

O especialista também falou dos diferentes tipos de exames, inclusive os indicados para saber se a pessoa está imune, se já teve ou se produziu anticorpos contra o vírus.

“É essencial barrar a doença na fase 1, para que o quadro do paciente não evolua até a fase 3”, afirmou, e explicou as três fases da doença: na primeira, 80% das pessoas ficam nela – pode ser assintomático ou desenvolver febre e tosse, sendo necessário o isolamento domiciliar; na segunda, sem hipóxia ou desenvolver hipóxia - ausência de oxigênio; e na última, desenvolver para a síndrome respiratória aguda.

“É preciso maior valorização dos cientistas, da educação e dos profissionais da saúde. A educação vai transformar o mundo de alguma maneira, as coisas estão mudando, e a pandemia acelera diversos processos, o professor mesmo precisou se reinventar para lecionar”, observou.

Aproveitando o cenário atual no campo da saúde, o palestrante enfatizou o papel do biomédico, que, segundo aponta, ampliou o seu leque de atuação no diagnóstico e na assessoria científica, com importante prestação de serviço para o jornalismo baseado em ciência.

Segundo Rangel, que também é professor, está mais evidente que a formação superior deve trabalhar competência, habilidade e atitude. “A ciência de fato é o que faz a diferença”, afirmou. Também aconselhou os alunos: “Precisamos nos antecipar ao pós-pandemia, estudar sobre inovação e desenvolver habilidades interpessoais e um novo olhar sobre o mercado de trabalho”.

Quanto aos números, o especialista sinaliza que de março a abril, período de um mês, foram registrados 50 mil casos, agora, o mesmo número vem sendo registrado a cada semana. “O Brasil passou os EUA no índice de morte, número de casos e mortes duplicou nos últimos 12 dias”, lamentou.

A reflexão seguiu, ainda, para outro fato relevante: “Só os respiradores bastam?”, questionou. “Um leito de CTI não se faz só com respiradores, inclui equipe de enfermeiros, médicos, além de medicamentos”, complementou.

Também enfatizou as novas medidas de segurança adotadas pela população, como o uso de máscara de proteção, álcool em gel e o isolamento: “Usar máscara é sinal de empatia com o próximo: evita que o indivíduo contaminado coloque o vírus no ar e que outros peguem esse vírus; esse vai ser o nosso novo normal até que surja uma vacina”.

Nos últimos meses, com o ensino remoto, a Universidade Paranaense – Unipar tem investido também em palestra/live, disponíveis no ig: @uniparcascavel. A ideia é continuar oportunizando aos alunos discussões importantes para a formação acadêmica e expandir o networking. Na última semana, tema atual foi abordado para os cursos da saúde – ‘Covid-19: Situação epidemiológica e perspectivas no Brasil’.

O assunto foi abordado pelo biomédico Raphael Rangel, especialista em coronavírus para a Globonews e Rede Record TV do Rio de Janeiro. O moderador da live foi o coordenador do curso de Biomedicina de Cascavel, professor Raphael Sahd. Assistiram estudantes de Biomedicina, Estética, Enfermagem, Odontologia e Psicologia, da Unidade da Unipar em Cascavel e de outras da Instituição.

O estudioso iniciou a live reforçando a importância de informar e educar a população de maneira eficiente, sem fomentar o medo ou o embate. “Há diferença entre informação e formação, cuidado com o que lê e ouve, não é momento de achar, é hora de ter certeza do que se está falando”, pontuou.

O biomédico lembrou que os coronavírus são um grupo de vírus antigo e novo é o Sars-CoV-2, agente causador da covid-19. “Já tivemos surto de coronavírus antes deste, que afetava humanos, em 2002 (China) e em 2012 (Arábia Saudita)”, disse. Ainda, atentou para a previsão de o Brasil parar de registrar casos da covid em setembro.

O palestrante explicou como surgiu o vírus, falou do despreparo global para combater a pandemia e os reflexos em um país subdesenvolvido, como o nosso: “Vemos países desenvolvidos querendo fazer um programa igual ao SUS, que temos aqui faz tempo, é lindo no papel, mas é mal administrado. Outra questão é que, no Brasil, muitos lugares não têm saneamento básico e acesso ao hospital; somado a esses fatores, está o elevado número de pessoas com alguma doença que acomete o pulmão. Um exemplo na região sudoeste é a tuberculose”.

O especialista também falou dos diferentes tipos de exames, inclusive os indicados para saber se a pessoa está imune, se já teve ou se produziu anticorpos contra o vírus.

“É essencial barrar a doença na fase 1, para que o quadro do paciente não evolua até a fase 3”, afirmou, e explicou as três fases da doença: na primeira, 80% das pessoas ficam nela – pode ser assintomático ou desenvolver febre e tosse, sendo necessário o isolamento domiciliar; na segunda, sem hipóxia ou desenvolver hipóxia - ausência de oxigênio; e na última, desenvolver para a síndrome respiratória aguda.

“É preciso maior valorização dos cientistas, da educação e dos profissionais da saúde. A educação vai transformar o mundo de alguma maneira, as coisas estão mudando, e a pandemia acelera diversos processos, o professor mesmo precisou se reinventar para lecionar”, observou.

Aproveitando o cenário atual no campo da saúde, o palestrante enfatizou o papel do biomédico, que, segundo aponta, ampliou o seu leque de atuação no diagnóstico e na assessoria científica, com importante prestação de serviço para o jornalismo baseado em ciência.

Segundo Rangel, que também é professor, está mais evidente que a formação superior deve trabalhar competência, habilidade e atitude. “A ciência de fato é o que faz a diferença”, afirmou. Também aconselhou os alunos: “Precisamos nos antecipar ao pós-pandemia, estudar sobre inovação e desenvolver habilidades interpessoais e um novo olhar sobre o mercado de trabalho”.

Quanto aos números, o especialista sinaliza que de março a abril, período de um mês, foram registrados 50 mil casos, agora, o mesmo número vem sendo registrado a cada semana. “O Brasil passou os EUA no índice de morte, número de casos e mortes duplicou nos últimos 12 dias”, lamentou.

A reflexão seguiu, ainda, para outro fato relevante: “Só os respiradores bastam?”, questionou. “Um leito de CTI não se faz só com respiradores, inclui equipe de enfermeiros, médicos, além de medicamentos”, complementou.

Também enfatizou as novas medidas de segurança adotadas pela população, como o uso de máscara de proteção, álcool em gel e o isolamento: “Usar máscara é sinal de empatia com o próximo: evita que o indivíduo contaminado coloque o vírus no ar e que outros peguem esse vírus; esse vai ser o nosso novo normal até que surja uma vacina”.

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