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NOTÍCIA

Centro de Difusão de Tecnologia da Unipar já produz hortaliças

Publicado em: 27/03/2020 às 17:30

Construído em tempo recorde, projeto do curso de Engenharia Agronômica promete muita interação entre Universidade e comunidade

Professores Lucimar e Renan: Estrutura do Centro de Difusão de Tecnologia se destaca pela modernidade e funcionalidade
Equipe do curso de Engenharia Agronômica faz o transplante de mudas: espaço tem capacidade para produzir cerca de 2.500 plantas por ciclo
Alface foi uma das hortaliças eleitas para as primeiras experiências práticas no Centro de Difusão de Tecnologia da Unipar
Espaço sendo preparado para o laboratório de solo
Espaço preparado para o laboratório de agrostologia
Espaço preparado para o laboratório de agrostologia
Alface transplantada: colheita será feita em poucos dias
Canaletas para plantio de hortaliças-fruto no sistema semi-hidropônico

Desde o início da semana passada, as aulas e outras atividades práticas presenciais na Universidade Paranaense foram canceladas. Dias antes, porém, o curso de Engenharia Agronômica divulgou uma novidade: a realização do primeiro plantio no Centro de Difusão de Tecnologia, projeto que começou a ser instalado em dezembro, no Câmpus III.

Alface, rúcula, salsinha, cebolinha e coentro foram as eleitas para a primeira experiência. Adotando a hidroponia, técnica que dispensa o uso do solo, o CDT da Unipar tem por objetivo produzir conhecimento [já que tem caráter científico] e, na sequência, compartilhar com produtores da região.

Em aula prática multidisciplinar, o transplante de aproximadamente 1.600 mudas foi feito no início de março por estagiários, supervisionados pelo professor Renan Espessato e pelo RT (responsável técnico) do curso, engenheiro agrônomo Estevão Melhorança. Também em aula prática, a equipe produziu as mudas, assim que as aulas começaram, em fevereiro.

Instalada em uma área de aproximadamente 600m2, as estruturas de cultivo protegido do CDT da Unipar é composta por estufas agrícolas tipo em arco condicionadas, uma com seis bancadas hidropônicas e, estas, com 66 canais de cultivo por onde a água circula com nutrientes, e outra com sistema semi-hidropônico para produzir hortaliças-fruto (tomate, pimentão, pepino e outras opções).


“A estufa é importante para manter as plantas em condições ambientais ideais durante o processo de crescimento e para protegê-las de pragas e outros fatores de risco, o que favorece a capacidade de produzir alimentos com maior produtividade e qualidade, assegurando ao produtor uma excelente safra”, aponta o professor.

Ele avisa que a equipe do CDT pretende, já neste ano, apresentar aos produtores da região, interessados em investir na hidroponia de hortaliças folhosas e no cultivo de hortaliças-fruto em sistema semi-hidropônico, os resultados desse conjunto de trabalho acadêmico. O objetivo maior, segundo ele, é “incentivá-los a entrar nesta onda positiva de produção de alimentos saudáveis para atender as altas demandas da atualidade, vindas de consumidores conscientes e exigentes”. 

Espessato ainda observa que, para entrar neste mercado e colher bons frutos, é preciso entender todo o processo, desde a implantação: “O produtor tem que buscar assessoria técnica para obter todas as vantagens que o sistema oferece”.

 

Mais investimento

Enquanto os plantios acontecem dentro das estufas, outras obras complementares estão em andamento, pois, além dessas hortaliças, o CDT da Unipar tem planos de investir em experimentos com culturas de interesse regional, como soja, milho, amendoim, mandioca e cana-de-açúcar. Para isso o CDT terá vários outros laboratórios a céu aberto. A coordenadora do curso de Engenharia Agronômica da Unipar, professora Lucimar Bonett, acompanha todo o trabalho. Ela informa que o espaço terá também “uma vitrine agrostológica”, que vai funcionar como uma mostra de forragens. “Desta forma, poderemos atender também produtores de leite, oferecendo tecnologia para cultivo de alimentos alternativos para vacas e bezerros”, arremata.

 

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