Direito Processual: Acadêmicos praticam teorias em audiência simulada
Publicado em: 16/09/2019 às 16:00
Tema da pauta foi um acidente grave ocorrido na região; o simulado foi organizado pelas turmas do 3º ano
Com o objetivo de desafiar os conhecimentos e as técnicas de argumentação dos acadêmicos, o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, promoveu uma audiência de instrução e julgamento simulada.
Usando um espaço especial de estudos do curso – o Tribunal do Júri Simulado – a atividade fez parte do currículo da disciplina Direito Processual Civil, do professor Vitor Pagani. Ele supervisionou os trabalhos.
O caso da pauta é verídico: uma colisão entre uma camionete e uma motocicleta, que aconteceu numa estrada rural da região. A vítima que conduzia a moto perdeu a perna direita e atribuiu a culpa pelo acidente ao condutor da camioneta. Além da culpa, discutiram também a extensão dos danos sofrida pela autora do processo.
No simulado, os estudantes atuaram como advogados, réu, autor do processo, testemunhas e outros atores que fazem parte desta função de julgar. O papel de juiz foi do egresso da Unipar, Guilherme Ramos, que trabalha na 1ª Vara Cível de Umuarama, no cargo de assessor de juiz.
“É um misto de emoções e uma sensação maravilhosa poder passar tudo o que aprendemos aos estudantes, que em breve estarão atuando na área jurídica”, afirma o ex-aluno.
Os atores estudaram o processo, se prepararam para a simulação e ganharam a atenção dos colegas. O acadêmico Fábio dos Santos aprovou a iniciativa. “Esta atividade prática é uma vivência muito importante para nossa formação, na qual podemos nos sentir mais a vontade e perder o medo para encarar no dia a dia após a graduação”.
O professor também ficou satisfeito e elogia a desenvoltura dos alunos, explicando que esse tipo de audiência tem como objetivo esclarecer questões em que não há consenso entre as partes.
“É uma audiência em que os acadêmicos, cada um na sua função, produzem a prova oral do processo ouvindo testemunhas e coletando depoimentos dos réus, para só depois chegarem a uma conclusão sobre o processo”.