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NOTÍCIA

Crime e Castigo: Direito promove júri simulado baseado na obra de Dostoievski

Publicado em: 23/05/2019 às 16:00

Acadêmicos são estimulados a treinar a argumentação e o senso de julgamento que fazem parte dessa ação

Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Turmas do primeiro ano diurno e noturno de Direito fazem parte do júri simulado, interpretando réu, acusação, defesa e júri
Professor Luiz Irajá conduz a sessão do júri simulado
Professor Luiz Irajá conduz a sessão do júri simulado
Professor Luiz Irajá conduz a sessão do júri simulado
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento
Acadêmicos da Unipar e alunos de escolas de ensino médio participam do evento

Atividades práticas são fundamentais para preparar o acadêmico para o mercado de trabalho. Seguindo este princípio, o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, realiza todos os anos um júri popular simulado, baseado em fatos literários.

O objetivo é estimular o acadêmico a exercitar a argumentação e o senso de julgamento, além da leitura. Neste ano, o livro indicado foi “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoievski.

As turmas do primeiro ano diurno e noturno fizeram parte da atividade, interpretando réu, acusação, defesa e júri. O professor Luiz Irajá, titular da disciplina Teoria Geral do Direito Civil, presidiu a sessão. Estudantes de ensino médio de escolas públicas e particulares foram convidados para assistir. Mais de cem compareceram.

O livro retrata um duplo homicídio: um pobre estudante atormentado pelas neuroses pessoais e a falta de condições e financeiras mata a golpes de machado uma idosa agiota, da qual pede dinheiro emprestado; quando pressionado para pagá-la, assassina-a, mas não contando que seria surpreendido, no ato, pela presença da irmã mais nova dela, que também acaba sendo morta pelo jovem. Após o acontecido o personagem passa a sofrer pelo constrangimento moral.

O professor conta que os debates foram direcionados para o entendimento dos aspectos morais na vida das pessoas e suas consequências quando desrespeitados. Nesse julgamento, o réu foi condenado por cinco votos a dois. “Os alunos se superaram, pois fizeram excelentes debates entre acusação e defesa”, exclama.

Segundo Irajá, “o júri simulado é a consumação de um projeto iniciado no primeiro dia de aula com os acadêmicos de Direito, baseado em um livro intrigante e questionador, que surte muito conhecimento, ponto fundamental no aprendizado”.

A acadêmica Leticia Rodrigues da Silva Santos elogiou a atividade: “Um dos grandes encantos do curso de Direito é o Tribunal do Júri Simulado e, logo no primeiro ano, ter a satisfação de participar de uma simulação e sentir o que é estar na acusação ou na defesa, é muito bom, é uma oportunidade única para nós acadêmicos”.

Confira a sinopse da obra

O livro retrata um duplo homicídio. Publicado em 1866, Crime e Castigo conta a história de Ródion Ramanovich Raskolnikov, um pobre estudante que mata a golpes de machado uma velha agiota a quem deve dinheiro e por quem se sente explorado. Aliena Ivánovna humilha e tortura psicologicamente os clientes desesperados de quem cobra juros astronômicos e por quem não demonstra qualquer piedade. Raskolnikov convence a si mesmo de que não é tão errado matar uma pessoa tão maldosa, de quem o mundo não sentirá falta. O crime, no entanto, inesperadamente torna-se um duplo homicídio quando Raskolnikov é surpreendido pela presença de Lisavieta, irmã mais nova da vítima, que também é morta com golpe de machado.

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