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Umuarama: Turma de Engenharia Agronômica faz aula de campo
Publicado em: 08/10/2010 às 13:50
Estudantes conheceram propriedade que investe na hidroponia para produção de hortaliças
Estudantes do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus-Sede não precisaram ir muito longe para conhecer uma tecnologia que está sendo usada há muitos anos no município de Umuarama. No distrito de Lovat, a vinte quilômetros do Campus, visitaram a propriedade de Edson Luiz Alves de Oliveira para observar de perto o sistema de produção de hortaliças em condições hidropônicas.
A visita foi acompanhada pela coordenadora do curso, professora Glaciela Kaschuck, e pelo mestrando em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, Juliano Grossi. “Na hidroponia, as hortaliças são cultivadas suspensas em solução nutritiva aerada dentro de uma estufa. Como as raízes não entram em contato com o solo, dificilmente são contaminadas por patógenos. Por isso, apesar de não serem orgânicas, as hortaliças de hidroponia são normalmente livres de pesticidas e mais limpas”, explica a professora.
Durante a visita, os alunos puderam observar o sistema e esclarecer dúvidas. Aos estudantes de Engenharia Agronômica, o horticultor comentou que o mercado de hidroponia está em ascensão, sobretudo perto das cidades maiores. Aluno do curso de Química Industrial da Unipar, ele disse que tem obtido bons resultados com os investimentos feitos.
A família Oliveira está neste ramo há nove anos, produzindo alface e agrião hidropônicos aos supermercados de Umuarama. E aos produtores de hortaliças da região, fornecem, sob encomenda, mudas. Atualmente, também testam a hidroponia para produção de tomate, pepino japonês e vagem.
Um dos pontos que mais agradou a turma foi o fato da hidroponia poder ser adaptada às condições das pequenas propriedades. “Nesse caso, é considerada uma alternativa viável e promissora”, destaca a professora.
Outro ponto observado e comentado pela professora foi a relativa simplicidade do sistema: “A propriedade fica muito limpa e organizada, sem a parafernália que produtores de países ricos, como Holanda, Israel e Japão, utilizam”.