Você está aqui: Notícias > Formandos de Sistemas de Informação criam projetos inovadores
Formandos de Sistemas de Informação criam projetos inovadores
Publicado em: 26/12/2018 às 11:00
Trabalhos de conclusão de curso colocam no mercado excelentes sites e aplicativos que vão facilitar o dia a dia de todos nós
Conhecida como a Era da Inovação ou a Era da Imaginação, a missão atual é desenvolver soluções que gerem valor à informação. Assim, comprometida com a criação de conhecimento tecnológico, a Universidade Paranaense – Unipar estimula seus alunos a desenvolver e utilizar instrumentos para inovar.
Durante todo o ano letivo, experiências relevantes foram criadas pelos formandos do curso de Sistemas de Informação, da Unidade de Cascavel, pensando na aproximação entre organizações, sociedade e tecnologia.
Nos últimos dias, os grupos apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso, que incluíram muita pesquisa científica e de campo, sendo ouvidos gestores de empresas e o consumidor em vários segmentos. A ideia é entender os usuários para desenvolver soluções de forma eficaz que resolvam os problemas e facilite o dia a dia das pessoas.
Uma das ideias diferenciadas foi das alunas Tatiana Azevedo de Souza, Thais Franco de Lima e Emanuella Fancine Turcatto, que desenvolveram uma plataforma para recrutamento e seleção, disponibilizando vagas de trabalho exclusivas para pessoas com deficiência.
“Aliamos inovação com inclusão social”, pontuaram. A proposta do estudo surgiu quando uma das meninas se interessou pelo edital de contratação da empresa em que atua, abrindo vagas para profissionais PCD. Na mesma época, assistiu a uma matéria no portão de notícias G1, ressaltando as dificuldades para localizar esses profissionais no mercado.
“Fala-se bastante sobre inclusão e acessibilidade, mas não temos tanta mobilização, assim, tínhamos nas mãos um problema para resolver - auxiliar as empresas no processo de divulgação dessas vagas, mobilizar o olhar para esse público, promover o acesso à informação e à inclusão”, pensaram.
As estudantes contam que várias desafios surgiram no caminho, mas foram surpreendidas com a aceitação e resultados: “Existe a lei das cotas, empresas acima de 100 funcionários têm um número de vagas PCD, o que levava nossa pesquisa para grandes empresas. A dúvida foi será que vão nos atender, responder ao nosso e-mail, será que vamos encontrar os deficientes para a pesquisa, mas tivemos 100% de apoio e reconhecimento da necessidade de uma plataforma que informe as vagas e deficiências atendidas”.
O trio, formado por mulheres, aproveita para destacar como é ser mulher profissional do ramo da tecnologia. “Ainda existe preconceito, muitos falam profissão de homem, o importante é escutar e não relevar. Não é área de homem, nós mulheres somos detalhistas, temos habilidades, garra e grande potencial. A tecnologia está aí para todo mundo, o mercado está aberto e é incrível poder pertencer”, elogiam.
Outros trabalhos apresentados também são destaques: site na área de transporte de carga, de prescrição médica eletrônica, nail painter na área de cosméticos, plataforma para agendamento de consultas médicas e odontológicas, jogo educativo para auxiliar na prevenção de bullying e aplicativo que localiza vagas de estacionamentos particulares.
O coordenador do curso, professor Angelo Alfredo Sucolotti, participou do processo de criação e da banca avaliadora. Para ele, o nível dos trabalhos desenvolvidos foi excelente. “No ano em que o curso completa 20 anos uma grande mudança na forma de desenvolver os projetos de conclusão de curso foi introduzida. Os acadêmicos foram desafiados à criação e à geração de novos negócios. Negócios inovadores, criativos, ágeis, com objetivo de buscar soluções para melhorar a vida das pessoas. E o resultado foi incrível, e muito em breve veremos o resultado deste trabalho beneficiando a nossa sociedade”, elogia.