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Apoio à segurança pública: Centro tecnológico cria e expande startup
Publicado em: 20/12/2018 às 16:00
Projeto Vigia Cascavel já está em uso, colaborando para ajudar a polícia; a startup agora está sendo implantado em Matelândia
Fomentar inovações tecnológicas que gerem fruto para as cidades. Com essa proposta nasceu, no ano passado, o Centro Tecnológico da Universidade Paranaense, em Cascavel. O projeto de extensão é um espaço coordenado pelo curso de Sistemas de Informação para quem deseja pôr em prática conhecimentos e criar meios de uso da tecnologia nas áreas de saúde, mobilidade, educação e segurança.
Os trabalhos nesse ano forma focados em desenvolvimento de startup. O primeiro, o Vigia Cascavel, já está em uso, contribuindo com a segurança pública e o combate à criminalidade. Na prática funciona com várias câmeras de empresas e residências cadastradas, para que fiquem acessíveis ao monitoramento, em tempo real, das forças policiais de Cascavel.
“O produto é funcional, tem potencial, não tem custo, mas precisa do engajamento da comunidade, disponibilizando o acesso às suas câmeras privadas, de estabelecimentos comerciais e residências, para a otimização do recurso”, afirma o coordenador do CT, professor Ângelo Sucolotti, demonstrando satisfação pelo projeto ter se concretizado, envolvendo vários órgãos de segurança.
Ele conta que a ideia do Vigia surgiu de um servidor público de Cascavel e foi aperfeiçoada pelo curso. O projeto contou com a parceria da Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Prefeitura de Cascavel, Conseg (Coordenação Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança) e ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel).
O diretor da Unidade, professor Gelson Luiz Uecker, acompanhou todo o processo. Ele diz que fez os contatos com as entidades, que prontamente consentiram em apoiar o projeto. “Esse é o primeiro de muitos que virão, para valorizar ainda mais esse trabalho que reforça a missão da Universidade Paranaense, na produção e na disseminação do conhecimento, favorecendo a sociedade”, orgulha-se.
Startup
Oito estudantes atuaram no projeto, que está sendo implantado também em Matelândia. Um deles, o egresso Victor Boso, destaca que o desafio foi compensador. “Foram oito meses trabalhando no projeto, possibilitando o relacionamento em grupo e o desenvolvimento de pesquisas. Foi complexo por não ter nada parecido no mercado e também gratificante por contribuir com a sociedade e poder estender a proposta fora do município”, argumenta. Ele e os colegas Leonardo Banaszeski e Bruno Rodrigues, que concluíram o curso no ano passado, seguem na startup. A intensão é continuar replicando o projeto para outras cidades da região.