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Projeto de extensão Pró-Idoso de Enfermagem comemora oito anos
Publicado em: 25/10/2018 às 15:00
Ações realizadas no Lar São Vicente de Paulo levam alegria, carinho e atividades que garantem mais qualidade de vida aos moradores da entidade
O curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, realiza diversas ações externas buscando novas experiências para seus alunos e a chance de aproximá-los da comunidade. O projeto de extensão ‘Pró-Idoso: Enfermagem em Instituição de Longa Permanência para idosos (ILPI’s)’ é um dos que cumprem este papel. Realizado há oito anos, tem sido um diferencial no Lar São Vicente de Paulo, de Umuarama.
Coordenada pela professora Nanci de Paula, o projeto acontece semanalmente às terças-feiras na entidade que acolhe cerca de cem idosos. Além de darem assistência à saúde, os estagiários realizam atividades educativas e de lazer com todos, num processo que chamam “de resgate social que cerca o processo de envelhecer”.
Segundo a professora, as atividades pautadas promovem desenvolvimento físico e psicossocial e garantem mais bem-estar e qualidade de vida. Dentre essas atividades estão bingos, jogos didáticos, dança e atividades de colorir.
“Acima de tudo, temos por objetivo perceber as fragilidades dos idosos que residem na instituição, dirigindo um olhar humanizado que colabora para o resgate de suas potencialidades e da autoestima, sem contar a troca de carinho, o que é ótimo, que também acontece nessa relação”, afirma a professor Nanci.
A coordenadora do curso, professora Daiane Cortez, elogia o empenho dos acadêmicos no projeto. E diz que essa experiência é um grande diferencial para todos, pois se torna uma boa oportunidade de exercer conhecimentos na área de cuidados com idosos e, ao mesmo tempo, lapidar o senso humanístico.
“A aproximação dos nossos alunos com o idoso fortalece o conhecimento da vivência em uma instituição de longa permanência; atuando com olhar integral e humanizado, eles são capazes de identificar as interfaces físicas, motoras e psicológicas desta fase da vida, conhecendo as fragilidades e potencialidades e proporcionando aos assistidos a autonomia do cuidado e o resgate da autoestima”, reforça a coordenadora.