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Cascavel: Fórum Pedagógico discute alterações ambientais
Publicado em: 27/09/2010 às 10:45
A partir de dados, o biólogo Anderson Teixeira frisou a importância da preservação das riquezas naturais e do desenvolvimento sustentável
Com novo formato, o Fórum Pedagógico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Paranaense – UNIPAR, que discutia questões didático-pedagógicas, trará temas diversificados para que os acadêmicos possam ter um olhar amplo.
Na edição deste ano, o convidado especial foi o analista ambiental da Ecocataratas, biólogo Anderson Teixeira, que focou o assunto ‘Meio ambiente: definições, gestão e desenvolvimento sustentável’. A coordenadora do curso, professora Sônia de Mello, justificou que o tópico possibilita grandes discussões, além de atentar para a questão do mercado de trabalho e inclusão do biólogo.
“O ato de respirar já é caracterizado interação entre homem e meio ambiente, lugar que nos envolve e do qual dependemos para nossa sobrevivência”, destacou o palestrante, alertando para o aumento dos impactos ambientais no planeta, relacionados à mudança física, ao calor do solo e aos ventos químicos e biológicos.
O biólogo lembrou a importância da preservação dos recursos naturais básicos: água, ar e solo, que formam um conjunto de condições, leis, influências, interações de ordem física, química e biológica que permitem abrigar e reger a vida em todas as suas formas.
“Temos capacidade de modificar o ambiente, precisamos readequar comportamentos”, afirmou, pontuando os principais problemas que afetam a humanidade. Os abalos na Amazônia foram referência: “O desmatamento de florestas trazem como consequências destruição da biodiversidade, genocídio e etnocídio das nações indígenas, erosão, enchentes, desertificação, proliferação de pragas e diminuição dos índices pluviométricos”.
Segundo Teixeira, os rios de Cascavel têm mata ciliar preservada. Ele defende que o cumprimento da lei é o primeiro gesto para melhorar a questão ambiental e diminuir estiagem, umidade baixa, elevação de temperatura, poluição atmosférica, hídrica, sonora, térmica, luminosa, visual e do solo.
Levando em consideração que o volume de água doce no mundo corresponde a 2,5%, o palestrante atentou: “Como a água é um bem público, cabe ao poder público e a coletividade sua administração”.