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NOTÍCIA

Unipar usa videoconferência para defesa de dissertação e facilita vida de acadêmica

Publicado em: 01/10/2018 às 15:00

Simone Schenkel Scheid, de Francisco Beltrão, concluiu mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, curso oferecido em Umuarama

Em Umuarama, as professoras Giani, orientadoara, e Juliane, que fez parte da banca; e no telão, a mestre Simone e o professor Leonardo, também da banca, em Francisco Beltrão
Em Umuarama, as professoras Giani, orientadoara, e Juliane, que fez parte da banca; e no telão, a mestre Simone e o professor Leonardo, também da banca, em Francisco Beltrão
Professoras Giani e Juliane, em Umuarama
Professor Leonardo e Simone, em Francisco Beltrão

Pela primeira vez, a Unidade da Universidade Paranaense em Francisco Beltrão foi palco de uma defesa de dissertação. O curso em foco, Biotecnologia Aplicada à Agricultura, é oferecido em Umuarama, mas a acadêmica Simone Schenkel Scheid, que concluiu mestrado nessa área, não precisou se deslocar da sua cidade – Beltrão – para apresentar seu trabalho na Unidade-Sede da Instituição. Isso porque a coordenação recorreu à tecnologia.

Por videoconferência, Simone pôde apresentar seu trabalho diante de uma câmera acoplada no computador e ser questionada pela banca, da mesma maneira. Ela diz que foi interessante a experiência, principalmente porque não precisou viajar. E sobre o momento, diz que foi único: "Realizei meu sonho de ser mestre em Biotecnologia; agora estou me organizando para ingressar no doutorado, no início do ano que vem".

Seu estudo foi sobre ‘Enriquecimento de ferro em cogumelos’. "O ferro é um elemento fundamental para a saúde e a associação deste mineral com cogumelos, que também são maravilhosos para a saúde humana, gera um alimento de alto potencial econômico para os produtores" defendeu Simone. Para as pesquisas de laboratório ela contou com a estrutura e com a colaboração do professor doutor Leonardo Garcia Velasquez, da Unipar em Francisco Beltrão. Velasquez fez parte da banca, com as professoras doutoras Juliane do Valle e Giani Linde.

Segundo a professora Giani, orientadora da mestre Simone, a Unipar recorreu a esta inovação justamente para facilitar a vida da acadêmica. “Utilizamos as ferramentas do Google para a Educação e a sessão foi bem-sucedida”, comemora.

O idealizador da proposta foi o coordenador do programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Unipar, professor doutor Nelson Colauto. "Precisamos buscar atender cada vez melhor às necessidades dos nossos alunos, por isso fazemos questão de inovar, utilizando as tecnologias", analisa, informando que no curso a videoconferência já é usada para reuniões de orientação e outras atividades acadêmicas.

Para Colauto, a tendência é ampliar as atividades que flexibilizam o ensino dos alunos e facilitam a internacionalização das bancas de avaliação dos projetos finais de mestrado e doutorado. “A partir de agora usaremos, com certeza, muito mais vezes, podendo, inclusive, convidar professores de universidades do Brasil e do exterior para participar das bancas, que será mais um diferencial do nosso curso”,

Este é também o pensamento da Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unipar, professora doutora Evellyn Wietzikoski. "Trata-se de uma tendência e a CAPES [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] já sinalizou esta direção para as universidades e a Unipar sai na frente, como sempre”.

O diretor da Unidade da Unipar em Francisco Beltrão, professor Claudemir José de Souza, também comemora o sucesso da sessão de defesa. “Foi produtiva, foi dinâmica e uma iniciativa inteligente da Unipar; temos os recursos e usaremos o máximo que pudermos, afinal, as tecnologias estão aí para nos beneficiar”, arrematou.

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