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Vigia - essa ideia nasceu em 2017, no curso de Sistemas de Informação da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel. O projeto alçou voos, do papel passou pelo Centro Tecnológico e hoje é um brilhante negócio baseado no conceito de Segurança Colaborativa. Por meio do compartilhamento e integração de câmeras (públicas e privadas), o Vigia monitora em tempo real as cidades, auxiliando na melhoria da segurança pública sem onerar o poder público. 

A proposta foi desenvolvida por acadêmicos de SI, com o apoio do coordenador do curso e do CT, professor Angelo Alfredo Sucolotti, que segue à frente da Startup, junto com os egressos Leonardo Banaszeski, Victor Boso e Bruno Rodrigues. Após ser viabilizado em Cascavel, o sistema será uma estratégia de segurança para o município de Matelândia, a 70 Km de Cascavel.

A parceria foi firmada com o presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Matelândia, Antonio Carlos Brandão, que, ao assumir o cargo, considerou a possibilidade de implantar o Vigia: “Pertencemos a uma cidade pequena, em desenvolvimento, porém, a BR 277, que corta o município, é um problema. E esse sistema é hoje um dos mais utilizados, tendo obtido melhor resultado com relação a reduzir a criminalidade”.

Para implantar o projeto, o Conseg conta com o apoio do Ministério Público Estadual, Poder Judiciário, Prefeitura, Polícia Militar e Civil, Câmara de Vereadores e Associação Comercial e Industrial de Matelândia, que estão reunidos em um protocolo de intenções. O foco do Conselho é integrar a comunidade com as autoridades policiais, promovendo ações que resultem no enfrentamento dos problemas de segurança e na melhoria da qualidade de vida da população.

“Trata-se de uma visão inovadora excelente, que acredito não ter ainda no Brasil. Diante da possibilidade de implantar, não tenho dúvidas que todas as autoridades e população vão aprovar, pois, se fizermos um estudo dos locais onde há sistema de vigilância por câmeras, veremos que a maioria das cidades tiveram índice de criminalidade reduzido entre 60 a 80%. É um projeto muito importante e Matelândia espera com ansiedade a implantação”, afirma o presidente.