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NOTÍCIA

Paranavaí: Farmácia estuda efeito antibacteriano de planta indiana

Publicado em: 17/09/2010 às 16:05

Alunos de iniciação científica participam de estudo da Azadirachta Indica, árvore indiana utilizada no oriente como medicinal

A equipe do projeto de pesquisa
Professor e estudantes no laboratório: pesquisa estuda efeito antibacteriano de planta indiana

Expandir conhecimento e consciência científica. Este objetivo é levado a sério pelo curso de Farmácia da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus Paranavaí. Diversos projetos de pesquisa têm sido desenvolvidos por professores com participação de estudantes. Este ano, mais um se abriu para a iniciação científica.

Sob coordenação do professor doutor Vinicius Pereira Arantes, o grupo estuda o efeito antibacteriano da Azadirachta indica, uma árvore indiana conhecida popularmente por ‘Nim’ e utilizada no oriente como planta medicinal para o tratamento de infecções virais, inflamações, micoses e infecções bacterianas.

O ‘Nim’ cresce bem em países tropicais e subtropicais, pertence à família Meliaceae, pode atingir cerca de 30 metros de altura e apresenta grande quantidade de folhas sempre verdes, raízes profundas e pivotante, flores pequenas e brancas, frutos lisos e glabros. Os principais compostos químicos presentes na planta são os terpenos, mais especificamente os limonóides (Azadiractina), informa Vinicius Pereira.

Segundo ele, as plantas medicinais destinam-se como um importante recurso para o tratamento de enfermidades em países em desenvolvimento. A medicina popular ou caseira é vista como alternativa eficaz para estes países, haja vista que inúmeros medicamentos são oriundos do uso popular ou relacionados à história de um povo.

“A investigação sobre os efeitos farmacológicos de plantas medicinais acaba por estimular o desenvolvimento da pesquisa e a produção em escala industrial quando confirmado seus efeitos farmacológicos e delegados seus possíveis efeitos toxicológicos”, destaca.

Ele defende que as alternativas terapêuticas tornam-se cada vez mais interessantes, na tentativa de associar a descoberta de produtos menos tóxicos, mais efetivos e de baixo custo. “A demanda pela utilização de plantas medicinais na cura ou prevenção de doenças, cultivo e/ou o extrativismo torna-se cada vez mais importante; sabe-se que as plantas constituem a base da terapêutica”, observa.

O grupo direciona seus testes contra cepa Escherichia coli, um importante patógeno nas infecções do trato urinário. “Os testes iniciais, empregando extratos brutos, demonstraram eficácia em diferentes concentrações, fato que destaca a importância em ampliar os testes contra outros agentes bacterianos e planejar estudos mais minuciosos e que possam revelar a caracterização fitoquímica da planta associado aos efeitos In vitro”, ressalta o professor.

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