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Enfermeira da Unipar recebe prêmio da Unimed
Publicado em: 13/06/2018 às 16:00
Em concurso, a responsável técnica do PAEE, Angela Graeff, compartilha como escolheu a profissão e o que a marcou
A Unimed Cascavel realizou ação especial em comemoração ao Dia do Enfermeiro (celebrado em maio). Com o tema ‘Cuidar de quem cuida’, a ideia foi promover um dia de valorização pessoal, contribuindo para o bem-estar desses profissionais. A ação reuniu enfermeiros de hospitais e clínicas conveniadas à cooperativa, assim como enfermeiros da Universidade Paranaense – Unipar.
Um momento importante foi o concurso de contação de histórias promovido pela Unimed, em que a enfermeira responsável técnica do PAEE (Pronto Atendimento de Enfermagem Escola) da Unipar, Angela Graeff, levou prêmio na categoria história mais bem contada.
O concurso convidava os enfermeiros a compartilharem algo que tenha marcado a carreira profissional. Os textos foram avaliados por uma comissão julgadora, sendo premiadas, ainda, a história mais emocionante e a mais engraçada.
A enfermeira conta que enviou a história no intuito de contar o que a motivou a seguir a profissão de Enfermagem e falar de sua atuação. “Tinham muitas histórias bacanas e fiquei feliz que gostaram da minha. Esse prêmio representa o reconhecimento de toda a trajetória que percorri até aqui e é muito importante para estimular minha carreira e a continuar fazer o que faço, entendendo que estou no caminho certo”, disse.
Segundo Angela, a Enfermagem possibilita ter um olhar diferenciado para o outro: “Amo o que faço e escolheria novamente essa profissão, que me ensinou a olhar mais para o próximo, acolher, ser mais humana. E, aqui na Universidade, além de prestar o cuidado, consigo transmitir o conhecimento para que outras pessoas possam fazer o mesmo que eu”.
Na ocasião, os convidados também participaram de palestra motivacional, coquetel, momento zen e de um espaço de cuidados com a beleza. Da Unipar, também participaram das comemorações as professoras Débora Girardello (coordenadora do curso) e Daisy Rodrigues, e o enfermeiro Alysson de Barros Bonetti.
Confira a história da enfermeira:
“Minha história com a enfermagem começou quando eu tinha 14 anos, no momento em que minha mãe foi diagnosticada com câncer de mama. Durante o tratamento da minha mãe, por muitas vezes, me sentia inútil, pois minha vontade era cuidar dela o melhor possível nesse momento angustiante e difícil, porém, ainda não tinha um conhecimento técnico científico para realizar o mesmo. Na época, não sabia o tamanho da importância da enfermagem para a sociedade, mas foi nesse momento que eu percebi que ela tinha tudo haver com o cuidado. E, depois que minha mãe conseguiu vencer o câncer, decidi mergulhar nessa profissão que hoje me sinto orgulhosa de fazer parte. Me orgulho em dizer também que, apesar de ser um momento difícil na nossa vida, foi minha mãe que me inspirou a escolher essa profissão, pois não há nada mais gratificante e humano em cuidar das pessoas, em determinadas situações de sua vida.
Ingressei na universidade com 17 anos, muito nova a princípio, porém, cheia de vontade de aprender. Vivi diversas situações, conheci profissionais admiráveis e, durante a graduação, aprendi que o profissional enfermeiro também ensina, e foi onde me encontrei e me apaixonei pela docência. Percebi o quão é gratificante passar seu conhecimento para outras pessoas, ou melhor, passar seu conhecimento para formação de novos enfermeiros, para outras pessoas aprenderem a realizar um cuidado digno, respeitoso e com muito amor. Me formei aos 22 anos e meu primeiro emprego como enfermeira foi em uma universidade. Era tudo o que eu sonhava. E, como todo primeiro emprego, tive medo, insegurança, principalmente aquela de deixar passar algo ou não ensinar direito. Sempre dei o meu melhor para os meus alunos, pois queria que eles soubessem um pouco de tudo e que eles fossem futuramente ótimos enfermeiros.
Atualmente, vejo que, além de prestar o cuidado a pessoa, que era o que queria desde o princípio, hoje posso transmitir meu conhecimento a outras pessoas que têm o mesmo desejo e princípios que os meus. Com a docência aprendi a valorizar as pessoas, a ficar feliz e a torcer pela felicidade do próximo e a ficar imensamente feliz em ver meus alunos atuando como enfermeiros e sendo felizes com essa profissão tão linda. Amo ser enfermeira, amo ensinar e eu faria tudo novamente. Sempre agradeço a Deus e a minha amada mãe por terem me inspirado e a sempre me darem forças para seguir em frente, estudar cada vez mais e, o mais importante, ser feliz”.