UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Em sua quarta edição, evento anual da Diretoria Executiva de Gestão da Cultura e Divulgação repete sucesso: a 4ª Mostra de Monólogos atraiu mais de 300 espectadores. No palco, trinta integrantes do Pitoresco Grupo de Teatro Unipar, dirigidos pelo ator e professor Luiz Fernando Guarnieri, se revezaram para divertir e provocar reflexão.

A maioria dos monólogos seguiu a linha cômica, mas teve também drama; todos – de domínio público e (alguns) de autoria de alunos do grupo – desafiaram as habilidades artísticas dos alunos do Pitoresco, que ainda estão sendo lapidadas. As aulas começaram em fevereiro e a maioria está estreando no projeto.

Para o diretor do Pitoresco, a Mostra teve todos os objetivos alcançados, com as encenações dos seus alunos correspondendo às expectativas. “O principal objetivo era aliar a construção e criação do personagem, realizadas durante os ensaios com a preparação para o dia da estreia... nesse quesito todos foram muito bem, de tal forma que me senti muito satisfeito”, afirma.

Para endossar o que diz, desfecha com dois argumentos: “O público aplaudiu de pé e os olhos dos atores brilharam! Esse é o alimento do ator!”. E lembrou também da ansiedade, nervosismo e do famoso frio na barriga: “Isso tudo também teve: antes, durante... todo ator, dos menos aos mais talentosos, fica afetado... estamos no caminho certo, então”.

Larissa Cerqueira, que interpretou o monólogo ‘Namorado perfeito vc cafajeste’, foi uma dos que sentiram o conjunto de sensação. Ela entrou no grupo no ano passado: “Estava muito nervosa e ansiosa... apesar de ser a segunda vez que me apresento, ainda senti o frio na barriga antes de entrar no palco... Poder estar ali com meu professor e colegas foi ainda mais incrível!”.

Yuri Sperandio, aluno do CEPPAT de Umuarama, diz que o teatro lhe tem proporcionado novos conhecimentos: “Comecei este ano e estou amando!”. Ele interpretou o drama ‘Vozes na cabeça’: “A Mostra me fez sentir uma sensação muito boa por fazer parte de algo e um arrepio com emoção que fazia tudo valer a pena”.

Giovana Wentland, acadêmica de Psicologia, diz que não foi fácil encarar o público com uma personagem “tão melancólica”: “Sinto que consegui passar muito do que meu personagem pedia; isso me alegra”. Ela, que está no grupo desde 2016, diz também que o teatro é um dos prazeres que tem na vida: “Tenho uma profunda admiração por essa arte. Além de aprender a me expressar melhor e entender o outro, é uma terapia para mim”.

Fernanda Sandri, acadêmica de Nutrição, conta que estava muito feliz no final da Mostra: “Fui tomada por um sentimento de gratidão e orgulho... não só por mim, mas por todos!”. Ela entrou no grupo este ano: “O teatro está me dando mais conhecimento sobre meu próprio corpo, sobre o que ele pode transmitir para as pessoas, como ele fala por si só”.

Próximas atrações

O Pitoresco, agora, está ensaiando uma peça para a abertura da Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) da Unipar. Depois, vai a Tapejara com um esquete crítico-social; nele será abordado o tema ‘Abuso sexual e violência infantil’. Na Unipar, também está tudo certo para participar do Encomum, jornada de estudos anual do curso de Publicidade e Propaganda e da abertura cultural do Congresso Internacional de Pesquisa e Encontro de Iniciação Científica da Unipar. Em outubro, já tem na agenda a sua Mostra de Esquetes. O grupo tem trinta integrantes; entre eles estão os beneficiados com o Pibia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Artística) da Unipar.