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NOTÍCIA

Atendimento a animais selvagens: HV da Unipar torna-se referência no Estado

Publicado em: 10/09/2010 às 17:00

Nos últimos meses, o Hospital Veterinário da Unipar já atendeu tigre, leão, onça, raposa, quati e macaco-prego e outros, de várias regiões do Paraná

Ariel, leão de dois anos e 180 quilos, chegando ao Hospital Veterinário
O felino foi anestesiado e submetido a exames clínicos
O tigre Adriel também passou por procedimentos médicos

Com uma estrutura de ponta, que inclui laboratórios para exames com equipamentos modernos e médicos veterinários capacitados e experientes, o Hospital Veterinário da Universidade Paranaense – Unipar é reconhecido como um dos melhores do Paraná. Um dos pontos que explicam essa deferência é o atendimento nas especialidades médicas veterinárias, como oftalmologia, dermatologia, homeopatia e odontologia. Em treze anos de funcionamento, ganhou projeção também em tratamento a animais selvagens, área, aliás, que se tornou referência no Estado.

Neste ano, já foram atendidos mais de quarenta animas, de particulares ou apreendidos pelo Ibama e Força Verde, das cidades da região e também de Maringá e Foz do Iguaçu.

Ary Marcos Borges da Silva e Raquel Borges da Silva, do Criatório Emanuel, de Maringá, são mantenedores de animais licenciados pelo Ibama e criam um casal de leões e onze tigres das raças ciberiano, bengala e sumatra. Frequentemente, eles trazem os felinos para exames de rotina.

No mês de julho trouxeram três tigres. O Adriel, de 20 meses e 140 quilos, que tem carência de cálcio na formação óssea (e por isso já é paciente do hospital), e os filhotes Baruc e Lula, que vieram para realização de exames médicos gerais. Os felinos foram atendidos pelo professor José Ricardo Pachaly, que é doutor em animais selvagens. Alunos do mestrado em Ciência Animal da Unipar e da graduação em Medicina Veterinária auxiliaram nos procedimentos.

No início do mês, foi a vez do leão Ariel, de dois anos e 180 quilos, vir ao HV da Unipar. Ele está com dificuldades para andar. “Para obtermos o diagnóstico, ele passa por exames neurológico, ortopédico e radiológico”, explicou Pachaly, destacando que, no HV, procuram dar toda assistência possível para amenizar o sofrimento do felino.

“Confiamos no trabalho prestado pelo Hospital, que tem nos ajudado bastante. Aqui tem excelentes profissionais e o professor Pachaly é muito competente; temos dificuldade em encontrar na nossa região o serviço que encontramos no HV da Unipar”, afirma Raquel.

Atendimento em todo o Brasil

No HV, também receberam atendimento, este ano, onça, raposa, quati, coruja, ganso-chinês, frango-d’água, canário-belga, ouriço-cacheiro, macaco-prego, papagaio, calopsita (periquito), coelho, cágado e queixada. Em números, subiu mais de 30% em relação aos três últimos anos.

Pachaly também atende fora do HV da Unipar. Constantemente ele é chamado para resolver casos complicados de animais de circo, zoológicos e santuários de várias regiões do Brasil e do exterior. O professor é expert também nas áreas de anestesiologia veterinária e odontologia veterinária.

Os estudantes que participam das atividades dizem que a experiência é importante para o currículo. “Nessas aulas práticas podemos aplicar as teorias que aprendemos em sala de aula, como avaliar a eficiência do protocolo anestésico, item fundamental na lida com animais selvagens desse porte; aprendemos também que é preciso manter a calma e encarar a atividade com muita responsabilidade”, afirma o mestrando em Ciência Animal, Marcelo Rocha Carneiro.

Yamara Teixeira Rodrigues, do quarto ano do curso de Medicina Veterinária, concorda com o colega: “As atividades práticas são essenciais para a formação do médico veterinário. É um meio de conhecer um pouco de cada área onde poderei atuar no futuro. E a área de animais selvagens requer muita cautela, dedicação e conhecimento”.

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