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NOTÍCIA

Umuarama: Coleção Vire a Página vendeu mais de mil exemplares

Publicado em: 06/09/2010 às 16:40

Livros infantis criados por Ângela Russi, graduada em Letras pela Unipar, ajudam crianças portadoras de câncer a enfrentar a doença. Divertidas histórias e lindas ilustrações encantam os pequenos

Ângela exibe orgulhosa sua coleção (foto Luci Lemes)
Ângela Russi ladeada pelos colaboradores da Agência Experimental de Propaganda, no lançamento da coleção
Ângela Russi em lançamento da coleção Vire a Página

O projeto da ex-aluna do curso de Letras da Universidade Paranaense – UNIPAR, Ângela Russi, continua causando sensação, em Umuarama. No ano passado, ela lançou uma coleção de livros infantis muito especiais. Intitulada Vire a Página, a obra surgiu após a escritora vencer o câncer. As divertidas histórias são relacionadas a esta experiência e objetivam ajudar crianças a enfrentar a doença.

Segundo ela, a ideia surgiu no hospital, depois de um atraso para o tratamento de quimioterapia. Como não havia mais vagas na ala adulta, foi levada para a ala infantil. “Foi o dia mais difícil para mim. Eu sabia o que estava acontecendo comigo, mas será que aquelas crianças sabiam o que se passava com elas? Pensei, então, em ajudá-las com informação, com leitura”, conta.

“Dei o nome à coleção de Vire a Página porque quem passa pela experiência do câncer precisa realmente virar a página e recomeçar. Eu consegui virar e quero ajudar outros a virarem também”, explica. Químio, o Caçador, A Árvore Careca, O Anjo Querubim, A Vitória-Régia e Eu, no Espelho são os fascículos que compõem a coleção. As histórias trazem questões relacionadas ao câncer e seu tratamento.

Em Químio, o Caçador o objetivo da autora é dizer às crianças que a quimioterapia não pode ser encarada como a vilã do tratamento; em A Árvore Careca a intenção é ajudá-las a enfrentar a queda de cabelo; em O Anjo Querubim é incentivá-las a se aproximar de seu médico; em A Vitória-Régia leva-as a pensar a respeito da cirurgia; e, por fim, em Eu, no Espelho ela cria um recurso interativo, onde o leitor pode desenhar o que lhe causa tristeza, alegria, raiva, medo e como fica seu rosto ao sentir essa gama de sentimentos.

A coleção teve uma tiragem de cinco mil coleções. Para a captação de recursos para impressão, Ângela Russi, que é professora em Umuarama, conseguiu apoio do Rotary. Várias empresas colaboraram. A Fundação Cândido Garcia, ligada à Universidade Paranaense, também colaborou, com a digitalização e editoração, feita na Agência Experimental (projeto do curso de Publicidade e Propaganda).

Até agora, entre coleções vendidas e doadas, o número passa de 1.300, um número razoável, segundo a autora. “Mas ainda temos muitas coleções para serem vendidas, por isso continuamos buscando apoio das entidades, da imprensa”, avisa. O dinheiro arrecadado com as vendas vai para entidade que assiste pessoas com a doença. Os interessados em ajudar podem entrar em contato com o Rotary ou Fundação Cândido Garcia. Os telefones são 3622-6921 (Rotary), 3624-3258 (Fundação), 3622-4516 (Casa da Amizade) e 3621-3896 (Agência).

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