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Farmácia Viva: Projeto ensina comunidade a confeccionar produtos aromáticos
Publicado em: 09/02/2018 às 16:00
Em 2017, em torno de 500 pessoas foram contempladas; atividades serão retomadas em março
Desde 2000, a Universidade Paranaense – Unipar investe num projeto de extensão voltado a difundir e a valorizar a fitocosmetologia e a aromaterapia. Ligado ao curso de Farmácia, o Farmácia Viva se propõe a ensinar pessoas da comunidade a confeccionar produtos com elementos extraídos de plantas.
Durante as atividades práticas, os participantes aprendem a fazer sabonetes medicinais, velas aromáticas, aromatizadores de ambiente, entre outros produtos afins. E elas acontecem na Unipar – no laboratório de farmacotécnica – e fora: normalmente em escolas e associações de bairros.
A cada ano o projeto se renova. E já são 17 de história. No ano passado, com a participação de doze acadêmicos de Farmácia, Química e Estética e Cosmética, foram realizadas vinte oficinas, que contemplaram cerca de 500 pessoas, de todas as idades. A proposta foi ensinar sobre extração de óleos essenciais e seus benefícios.
Em 2017 o projeto, coordenado pela professora Zilda Cristiani Gazim, também foi levado à 43ª Expo Umuarama, ao Dia Mundial da Saúde, em Mundo Novo/MS, e à semana Saúde do Idoso, em Alto Paraíso/PR. E ainda foi ao Encontro do Conselho Regional de Farmácia, às campanhas Agosto Azul e Outubro Rosa, ao grupo de escoteiros, ao Centro da Juventude e a eventos da Secretaria Municipal de Saúde, em Umuarama.
Na Unipar, foram duas participações de destaque: na Semana da Responsabilidade Social, promovida pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), e no 2º Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação/17º Encontro de Iniciação Científica da Unipar.
“Posso dizer que cada ano é único! Sempre procuramos atender necessidades pontuais. Em 2017 procuramos dar mais atenção às crianças e adolescentes em fase escolar; trabalhamos em parceria com o Centro da Juventude, com crianças de 8 a 16 anos. Foi fantástico ver como o jovem interage de forma intensa ao novo”, argumenta a coordenadora, avisando que o projeto continua, neste ano, com mais novidades. Os trabalhos serão retomados mês que vem.
Ensinar e integrar
Segundo a professora Cristiani, as atividades que compõem as oficinas são planejadas com metodologia descomplicada, para que todos consigam acompanhar as fórmulas e confeccionar os produtos. “São simples, fáceis de executar, o material utilizado é acessível, enfim, oferecemos oficinas que possam ser reproduzidas nas comunidades”, esclarece. O projeto favorece a comunidade, mas também o universitário. “Para o acadêmico, é o momento de colocar em prática os ensinamentos teóricos recebidos e de poder interagir com a comunidade; muitas oficinas são realizadas nos bairros e este contato com a realidade local faz com que amadureçam e se tornem mais responsáveis”, enfatiza a professora.