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NOTÍCIA

Direitos e tratamento: Unipar sedia 1ª Conferência Estadual sobre Autismo

Publicado em: 01/12/2017 às 15:40

Dois assuntos foram esclarecidos - Direitos e Tratamento Efetivo do Autismo; pais e profissionais prestigiaram

A psicóloga Amanda dos Santos, que falou sobre tratamento
Dr. Pascoal Muzelli Neto falou sobre os direitos dos autistas
A mãe Marcia Muxfeldt relata experiência de vida
Autoridades de Cascavel e do Estado compõem mesa
O diretor da Unidade, professor Gelson Uecker, anfitrião do evento
O idealizador da Conferência, deputado Márcio Pacheco, ladeado pelos palestrantes

Nesta semana, a Universidade Paranaense – Unipar sediou a 1ª Conferência Estadual sobre Autismo, que reuniu autoridades, profissionais da saúde e da educação, e pais de pessoas com autismo e outras pessoas da comunidade. Dois temas importantes relacionados ao transtorno do espectro autista foram abordados.

O evento foi organizado via Unipar, Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná, por proposição do deputado estadual Márcio Pacheco, e Comissão de Educação da Câmara Municipal de Cascavel. O objetivo é abrir espaços para a formação continuada dos profissionais da saúde, educação e assistência social, visando, ainda, nova política para a garantia de direitos das pessoas com autismo.

Um dos convidados a explanar foi o Dr. Pascoal Muzelli Neto, que apresentou os direitos da pessoa com autismo, adentrando aspectos constitucionais, legislações diversas sobre o autismo e ações para a proteção judicial. “A base legal permite pais e sociedade protegerem a criança com autismo. Enquanto deficiência, buscar atendimento especializado na saúde e educação”, atentou. Também falou das isenções fiscais e sobre como usar os direitos e saber o que é considerado crime.

Posicionamento quanto ao tratamento efetivo do autismo foi exposto pela psicóloga Amanda Bueno dos Santos, profissional com Certificação BCABA para trabalhar com a terapia ABA (Análise Aplicada do Comportamento).

Também salientou a importância de pais ou responsáveis terem pensamento crítico a respeito do que se escolhe como terapêutica e do compromisso do profissional, seja médico, psicólogo, psicopedagogo ou outros, em prover informações seguras sobre o tratamento disponibilizado. “Não se pode aplicar técnicas por aplicar, fazer testes, mas ter uma razão pela qual determinado tratamento foi escolhido, fazendo o que a ciência provê de científico. Se há investimento, para que o governo investir no que não funciona?”, questionou.

O mentor da iniciativa, salientou que, como a maioria, não tinha conhecimento sobre a gravidade e dimensão do autismo, quantidade de pessoas que convivem e quanto o poder público está alheio e despreparado. “Só consegue ajudar em uma causa se vivenciar ela, se houver envolvimento e preocupação”, disse Pacheco.

Também compondo a mesa de honra, o diretor da Unipar em Cascavel, professor Gelson Uecker, falou da relevância do evento, lembrando que a Unidade forma neste ano seu primeiro aluno com autismo. Ainda, representando as mães que convivem com o autismo, Marcia Muxfeldt emocionou com seu testemunho: “O mundo desaba com o diagnóstico... você percebe que atividades normais de criança nunca verá o seu filho realizar, que escolher a melhor escola pode ser que seu filho não estudará lá... pensa nos planos que fez, em como a sociedade irá recebê-lo, se será capaz de lidar com suas necessidades”.

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