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Jornada Acadêmica fala de História, Antiguidade e Interfaces
Publicado em: 14/11/2017 às 16:40
Evento reúne educação, cultura e arte; temas perpassam pela História do Egito, nativos americanos e reinos africanos
Sempre levando conhecimento e atualidades a seus alunos, a Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, realizou neste semestre mais uma Jornada Acadêmica. O curso de História panejou com muitos detalhes a 18ª edição do evento, que trouxe como tema central ‘História, Antiguidade e Interfaces’.
Noite científica, noite cultural - apresentação de harpa com Rafael Deboleto, e palestras marcaram a edição. A Cia de Teatro Hierofânico abrilhantou a abertura da Jornada, com a peça ‘Mulheres da vida, mulheres do mundo’ – adaptação da música Mulheres de Atenas, de Chico Buarque.
A palestra inicial foi com o professor Maurício Schneider, que abordou a temática ‘Antiguidade oriental: interfaces entre História e Arqueologia – escavando o passado’. O foco foi promover a interação entre a História e as outras ciências, para o estudo da antiguidade. Permitir pensar como as descobertas arqueológicas ajudam a entender a História do Egito foi outro propósito da palestra. Um dos exemplos citados foi a última grande descoberta arqueológica no Egito, que traz informações sobre a época das pirâmides. O achado data de 2013, contudo, os resultados dos estudos foram divulgados em 2016.
Também com bastante notoriedade, o assunto ‘Nativos americanos: interfaces entre História e Antropologia’ foi conduzido pelo professor Jovane Gonçalves dos Santos. Segundo ele, existem estudiosos que trazem o povo indígena para a Antropologia e esse é apenas um objeto de estudo dessa ciência. “A Antropologia não só se caracteriza por ter um objeto bem definido, mas um olhar bem definido, uma forma de compreender o outro. E a intenção é apresentar o que é a Antropologia e como ela estabelece um diálogo com a História”.
Na semana, também discutiu-se ‘Reinos africanos: interfaces entre História e sociedade’, com Edilson Marques da Silva. Conforme fundamenta, é necessário entender para que servem os reinos e a organização social no campo da sobrevivência. Um ponto básico é compreender a etnia – composta por pessoas que têm uma língua, cultura e terra. “Cada uma se especializa em um tipo de mercado, mas para sobreviver precisa de outras etnias, e isso constitui um reino”, explica.
Nesta vertente de troca de conhecimentos, ‘Antiguidade ocidental: interfaces entre História e Filosofia – a invenção da razão’ foi mais um tema em questão, apresentado pelo professor Marcelo Guerreiro Rodrigues.