Você está aqui: Notícias > Combate SI: Luta dos robôs tem inovação e criatividade
Combate SI: Luta dos robôs tem inovação e criatividade
Publicado em: 25/09/2017 às 16:00
Oito robôs entraram na arena; a construção contou com placas arduino e módulo bluetooth e utilizou conceitos de engenharia, eletrônica e programação
Inovar sempre. O curso de Sistemas de Informação da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, realizou, na noite de quarta-feira (20), o primeiro Combate SI – a luta dos robôs. A ideia foi construir um robô de combate, utilizando placas arduino e módulo bluetooth.
O primeiro combate de robôs no mundo aconteceu na década de 1990, inspirado no filme Star Wars. Atualmente, existem competições em vários países - EUA, México, Reino Unido, Japão e Austrália. A Unipar entrou nesse desafio com objetivo de elaborar um dispositivo que fosse, ao mesmo tempo, barato, funcional e fácil de programar.
Conforme destaca o coordenador do curso, professor Ângelo Alfredo Sucolotti, o foco é estimular aspectos de inovação, de criatividade, principalmente porque é uma área que não é o núcleo do curso. “Envolve muitas competências, como o trabalho em equipe e mecanismos da parte de engenharia e mecânica. E o projeto busca essa inovação, essa integração, preparando o aluno para o que já está aí e o que está por vir”, reforça.
Para a construção e implementação dos robôs, os estudantes contaram também com o apoio e conhecimento do professor Paulo Henrique Pereira dos Santos. Como explica, quatro segmentos de pesquisa foram fundamentais na atividade: pensar como seria o robô, estrutura, parte eletrônica e de programação – baixo nível e multimídia, que é a interface do homem com a máquina.
Na arena de combate, oito robôs participaram dessa primeira batalha. As regras de combate incluíam o peso do robô (de até 3kg), comprimento e largura de 20cm e não utilizar armas que destruíssem o robô.
O estudante Rafael Tapia afirma que a experiência é única. “Não tínhamos ideia de como trabalhar com essa área da tecnologia, o contato com hardware de robô e manutenção, como montar, programar e controlar. Essa prática é um diferencial que agrega bastante ao currículo, porque não vemos isso nas outras instituições, visto que são peças de robô, não é tão fácil o manuseio e, devido à energia, há todo um cuidado para não queimar as peças”, elogia.
Cinco minutos de combate ou três quedas, esses quesitos determinavam o vencedor. Nome bastante sugestivo, a equipe Muralha, composta pelos estudantes Alisson Gabiatti, Emanuella Turcatto, Lucas Camargo, Renato Zimermann e Tatiana Azevedo, levou o troféu. Um dos principais fatores de competição para o grupo foi a estratégia.
“Primeiramente a ideia foi criar um robô lagarto, com correntes atingindo a circunferência inteira do robô, se caso ele tombasse ou ficasse de ponta cabeça, continuaria andando. Contudo, nosso robô ficou pesado e descartamos essa possibilidade, deixando a corrente somente embaixo para ter uma tração melhor e não distribuir tanto a força dele”, compartilha Gabiatti.
Também argumenta que pelo fato de o robô envolver mecânica e eletrônica, trouxe também conhecimento nessa área: “Aprendemos a mexer com motores, configurar o arduino, fazer a comunicação com bluetooth, desenvolver aplicativo de celular e todo o código do robô, para ele andar e fazer as curvas. Um grande conhecimento para toda a equipe, estamos satisfeitos com esse bom desempenho”.