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Combate ao Bullying: Curso de História leva projeto às escolas
Publicado em: 20/09/2017 às 17:00
Ideia tem sido difundida por meio de produção de vídeos, peças teatrais, dinâmicas e palestras; a expectativa é romper o silêncio
Presente no cotidiano das escolas, a prática do bullying chama a atenção de historiadores, psicólogos, sociólogos e outros profissionais. Essas ciências buscam o entendimento do fenômeno a fim de amenizar a angústia de quem sofre e de quem o pratica. Com um olhar crítico, analítico e reflexivo sobre a prática do bullying, o curso de História da Universidade Paranaense – Unipar desenvolveu projeto para trabalhar a temática nas escolas de Cascavel.
À frente dos estudos está o professor Augusto Mugnai. Segundo o pesquisador, o conhecimento possibilita perceber o bullying de uma maneira mais humanística, tentando desvincular de uma visão julgadora, moralista e de senso comum: “As ciências também permitem não naturalizar a prática, podendo desconstruir falas como “isto sempre existiu, é normal, é coisa da idade, logo eles fazem isso com outro”.
A proposta principal do projeto é falar sobre essa prática, na busca pelo rompimento do silêncio e tabu que a envolve. O projeto também tem como objetivo promover a interdisciplinaridade entre os cursos da Unipar - História, Psicologia e Direito, com a intenção de produzir, por meio de trocas de experiências, expressões visuais, como produção de vídeos no formato para o Youtube, peças teatrais, dinâmicas e palestras.
Todas as formas de comunicação têm como intuito mobilizar a comunidade no combate dessa violência escolar. Esse projeto inovador na sua linguagem e estética tem parceria com outro projeto, a Cia de Teatro Hierofânico, coordenada pelo professor Leodefane Bispo da Silva, entrando em cena o elenco de atores do Teatro e a vida.
“Bullying é coisa séria, não tolere, não é normal, não é legal, não é brincadeira. Se você sofre bullying não fique calado, conte aos seus pais, amigos e professores da sua escola, núcleo e secretaria escolar da sua cidade. Busque ajuda. A maior arma contra o bullying é lutar contra ele”, orienta Mugnai.