Estudantes participam do Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas
Publicado em: 19/09/2017 às 16:00
Em Foz do Iguaçu, duas alunas apresentaram pesquisas com foco na produção da planta medicinal manjericão
Ingressar em programas de iniciação científica durante a graduação proporciona aos acadêmicos maiores oportunidades no mercado de trabalho, fazendo com que eles desenvolvam habilidades especiais e construam carreira como pesquisadores.
As acadêmicas Andressa Nascimento e Letícia Barboza estão seguindo esse caminho. Cursando o 5º ano do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, elas apresentaram projetos de pesquisa no 9° Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas, realizado no mês passado em Foz do Iguaçu/PR (de 14 a 17/8).
Orientadas pela professora Hélida Magalhães, as alunas são bolsistas do Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). As pesquisas foram desenvolvidas no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais.
Andressa apresentou o trabalho intitulado: Sacarose e Carvão Ativado no Crescimento in Vitro de Manjericão Roxo “Red Rubin”. Para a futura engenheira agrônoma, participar do evento foi determinante em sua formação.
“Assistir palestras de pessoas que contribuem para o desenvolvimento da agricultura, buscando inovações e soluções, é inspirador. Sem contar que em eventos como esse temos contato com uma área especifica e os conteúdos apresentados são atualizados e envolvem muitas tecnologias”, afirma a aluna.
A colega Letícia apresentou o trabalho Auxinas e Citocinas e sua Influência no Crescimento de Manjericão “Folha de Alface”. “Foi muito bom conhecer mais de perto o quanto é importante o melhoramento genético de plantas. E no Congresso trocamos experiências com excelentes profissionais da área, que nos inspiram a seguir seus passos”, diz animada a formanda, que já está fazendo planos para cursar uma pós-graduação.
No Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais, a professora Hélida e seus orientandos desenvolvem pesquisas com foco na produção de mudas de plantas medicinais por meio da técnica de cultura de tecidos vegetais, compreendendo os mecanismos fisiológicos e bioquímicos das plantas.
Para a orientadora, o aluno que tem treinamento científico ingressa no mercado de trabalho com uma visão diferenciada. “Mesmo que esse não vá seguir carreira acadêmica, ele ganha competências e habilidades para a resolução de muitos problemas, aguçando ainda mais sua capacidade investigativa”, defende.