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Arquitetura e Engenharia Civil são parceiros em Concurso de Ponte de Palitos
Publicado em: 18/09/2017 às 15:00
Atividade trabalha conceitos de força, carga, reação, equilíbrio, tração e compressão; criatividade no design das pontes marca edição
A qualidade da construção afeta o desempenho da estrutura. A afirmativa explica a proposta do concurso de Ponte de Palitos de Picolé, tradicional nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel. O evento foi realizado na Maquetaria da Unipar, possibilitando concretizar o que é uma treliça, os principais componentes de uma ponte treliçada e como ela trabalha.
Responsável pela atividade, o professor Pablo Lazarini declara que os objetivos são vários. Pedagogicamente falando, aguçar a capacidade criativa na resolução de problemas de engenharia e aplicar os conceitos teóricos em protótipos que simulem a realidade. Também insere os objetivos de integração e trabalho em equipe, não apenas entre acadêmicos da mesma turma, que se reúnem sempre nos mesmos grupos, mas entre alunos de cursos diferentes.
A proposta foi que os alunos criassem uma parceria interdisciplinar, um grupo, e montassem uma ponte de palitos de picolé. “Sempre se fala numa rixa entre os cursos, mas a verdade é que são profissões complementares, os arquitetos precisam dos engenheiros e vice-versa. E quando as duas profissões trabalham juntas, o resultado é sempre mais bonito, econômico e eficiente”, reflete o professor.
O docente reafirma que unir os dois cursos gera aprendizados e vivências muito boas: “O aluno consegue absorver um pouco mais da visão do curso que não é o seu. Há alguns anos já temos realizado este concurso desta forma e os resultados têm se mostrado muito positivos”.
Este ano, a equipe ‘Piazões da Craudete’ foi a vencedora. A ponte suportou quase 142 vezes o seu peso próprio. Diante dos resultados, o professor destaca, ainda, a criatividade das equipes quanto ao design das pontes. “O desafio é bem grande devido às restrições do concurso, sendo que as pontes devem pesar no máximo 150g; isso implica em muita criatividade, pois não se pode usar muitos palitos”, define.
A ponte mais resistente foi produzida pelos estudantes: Gabriel Fogaça, Henrique Lisboa, Nicholas Garbin, Mauro Braz (da Arquitetura) e Renan Souza, Luís Gonzatti e Lucas Gonzatti (da Engenharia). “Nos empenhamos bastante para realizar um bom projeto em pouco tempo. Escolhemos o projeto, que para nós poderia ser um dos vencedores, trabalhamos nele e tudo ocorreu da melhor forma possível. Pensamos em uma ponte simples, com eficiência alta”, diz o aluno Gabriel Fograça.