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Cursos fazem visita técnica em aldeias indígenas no Oeste Paranaense
Publicado em: 07/07/2017 às 17:20
Grupo conhece as comunidades Tekoha Itamarã e Tekoha Añetete, em Diamante do Oeste
A Universidade Paranaense – Unipar foi representada pelos coordenadores dos cursos de História, Enfermagem e Psicologia, da Unidade de Cascavel, em visita às aldeias indígenas do município de Diamante do Oeste. Os professores Fausto Irschlinger, Débora Girardello e Clarice Catelan conheceram as comunidades Tekoha Itamarã e Tekoha Añetete.
O objetivo é melhor conhecer e interagir com a realidade das aldeias indígenas, enfocando a saúde indígena, cultura, educação, organização, hábitos e crenças.
Os docentes tiveram a oportunidade de visitar as escolas que atendem as comunidades indígenas, as unidades de saúde, Casa de Reza e habitações, vivenciando o cotidiano dos grupos de origem guarani que habitam a região. Nos locais, os visitantes foram recebidos pelos diretores e professores das escolas indígenas, profissionais da saúde indígenas e não indígenas. Também visitaram o líder espiritual, caciques e pessoas da comunidade em geral.
Logo na chegada, o grupo foi bem acolhido pelas lideranças, com direito a apreciar apresentação do coral de músicas tradicionais guarani. A visita faz parte de levantamento de estudos e discussões que visam possíveis projetos de extensão, envolvendo os cursos de História, Biomedicina, Enfermagem, Psicologia, Odontologia e Estética e Cosmética.
O egresso do curso de História e diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, Mauro Dietrich, recebeu os visitantes e parabeniza a Universidade pela iniciativa e possibilidade de um projeto de extensão voltado a atender estes povos: “As comunidades indígenas necessitam muito destes trabalhos e a Universidade quando se dispõe a exercer esse papel é maravilhoso. A Escola também se dispõe a ser parceira da Unipar para desenvolver as atividades”.
Segundo o diretor, lideranças e membros das comunidades ficaram muito contentes. “A visita demonstra todo um carinho e atenção especial com a diversidade. Para nós, enquanto Escola, a convivência com as comunidades indígenas vai propiciar um diálogo intercultural, que só tem a acrescentar para todas as partes. Foi muito bom rever esses profissionais e notar como a Universidade cumpre o seu papel externo, pois nada adianta ser um centro de formação de profissionais se não tiver ações que se apliquem ao bem-estar social”, ressalta Dietrich.