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NOTÍCIA

Umuarama: Engenharia Agronômica promove visita à fazenda Rica Flora

Publicado em: 16/08/2010 às 16:30

Estudantes puderam conhecer o sistema de integração lavoura-pecuária considerado modelo de desenvolvimento agrícola para região do arenito

Alunos visitam Fazenda Rica Flora em Douradina
Grupo observou integração lavoura-pecuária
Alunos estudaram pasto e solo do local

Para conhecer uma das fazendas mais modernas do Paraná os estudantes de Engenharia Agronômica da Universidade Paranaense – UNIPAR não precisaram ir muito longe. Em Douradina, a 40 km de Umuarama, está a Fazenda Rica Flora, com sistemática de trabalho que respeita as limitações do tipo de solo arenoso da região Noroeste.

Acompanhada dos professores Glaciela Kaschuk (coordenadora do curso) e Odair Alberton, a visita levou os alunos a verificarem, na prática, como se dá o sistema de integração lavoura-pecuária (em 7/8).

De acordo com a coordenadora, proporcionar troca de experiências com o médico veterinário César Formigherie, proprietário da fazenda considerada modelo de desenvolvimento agrícola para região do Arenito Caiuá, também fez parte dos objetivos. “Esse solo é muito arenoso, de baixa fertilidade e alta susceptibilidade à erosão, características que levam as pastagens a se degradarem com mais rapidez”, explica.

Durante a visita, os alunos puderam esclarecer dúvidas a respeito do sistema de integração lavoura-pecuária. “Eles aprenderam que esse sistema melhora a produtividade das pastagens porque, ao implantar a cultura anual, por exemplo, soja ou milho, o produtor corrige a fertilidade do solo, melhorando a estrutura física do solo; no caso da soja, ajuda a controlar também a infestação de doenças de solo, como o mofo branco, por exemplo”, complementa Glaciela.

O grupo também foi levado a observar na prática a importância de um bom manejo do solo para melhora da rentabilidade e da propriedade, sob as condições do Arenito Caiuá. Formigherie mostrou à turma que plantou milho consorciado com braquiária e, depois que os grãos forem colhidos, soltará o gado para se alimentar da pastagem tenra e abundante em pleno inverno, enquanto na maioria das fazendas da região as pastagens estarão secas ou lentamente se recuperando.

O proprietário explicou ainda que, depois que o gado pastejar, na época do plantio da soja, a braquiária será dessecada e sobre ela será plantada a soja: “Esse ciclo dura três anos, tempo para que a fertilidade do solo seja restabelecida. Só então a área será deixada sob pastejo contínuo por um determinado período, até a próxima renovação”.

De acordo com Glaciela, os estudantes puderam observar a existência do pasto em abundância na fazenda e, em conversa com o proprietário, entenderam que a oferta abundante de pastagem no sistema de integração lavoura-pecuária é rentável e produtiva, porque, acima de tudo, respeita a natureza ruminante do gado, diferentemente do que ocorre em muitos sistemas confinados de engorda.

“Muitos alunos que já atuam na região como técnicos agrícolas e, por isso, conhecem bem as características típicas da região, ficaram admirados com a boa estrutura física e a umidade do solo sob a pastagem. A viagem realmente foi inspiradora para o exercício da profissão no futuro”, ressalta a professora.

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