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AMA: Ex-alunos de Educação Física relatam experiências vividas no projeto
Publicado em: 31/05/2017 às 16:00
Educadores reencontraram atletas do projeto durante um jogo amistoso de Handebol em Cadeira de Rodas
Atletas do projeto extensionista AMA (Atividades Motoras Adaptadas) e ex-alunos do curso de Educação Física da Universidade Paranaense, Unidade de Cianorte, se reencontraram em um jogo amistoso de Handebol em Cadeira de Rodas. Realizada no último sábado (27), a atividade esportiva teve como objetivo a troca de experiência, já que os educadores passaram pelo projeto quando eram acadêmicos da graduação.
Os atletas do AMA levaram a melhor e venceram a partida. “Foi uma oportunidade de estimular o intercâmbio de experiências entre esses profissionais que hoje atuam no mercado de trabalho e levam os valores que aprenderam no AMA”, explica a coordenadora do projeto, professora Ellen Rodrigues, que também foi aluna da graduação.
Após o jogo, os ex-alunos aproveitaram para relatar as experiências vividas no projeto. Um deles é Luiz Fernando Bergamaschi, que estagiou no projeto durante três anos e atualmente é proprietário de um espaço de alimentação saudável e personal trainner em Cianorte. “Aprendi muito sobre esportes adaptados e exercícios físicos para pessoa com deficiência”.
Outro que passou pelo projeto foi o educador físico Lucas dos Santos. “Inicialmente fui atraído por gostar de handebol, mas acabei me surpreendendo e aprendi muito sobre inclusão e capacidades humanas. Tanto é que se hoje estou apto a atender pessoas com deficiência física no meu trabalho, foi graças à experiência obtida no AMA”.
Para o professor e ex-aluno José Cláudio Passos, a experiência no projeto também fez diferença. “Participei durante os quatro anos da graduação, quanto tive a oportunidade de integrar a equipe da Seleção Brasileira de Handebol em Cadeira de Rodas por duas vezes. E tudo que aprendi nesse tempo utilizo no meu dia a dia como personal trainer de crianças com deficiência e professor da rede municipal”.
Quem também conta com empolgação sobre a experiência de trabalhar no projeto é o acadêmico Anderson Crizol. “Há um ano estou fazendo o estágio; desde então já fui a diversas competições. Posso garantir que é extremamente recompensador poder vivenciar de perto a prática da inclusão da pessoa com deficiência no esporte adaptado”.
“É um orgulho imenso saber que o projeto conseguiu cumprir seus objetivos com êxito, pois além de atender as pessoas com deficiência, os alunos envolvidos também se beneficiam da prática”, orgulha-se a coordenadora.