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NOTÍCIA

Trote Solidário: Com peça teatral, alunos de Psicologia arrecadam ração para ONG

Publicado em: 08/05/2017 às 16:00

Incentivar a solidariedade e, ao mesmo tempo, promover cidadania e arte foi o intuito do trote, que contemplou a ONG Sou Amigo

Monólogo retrata alucinações e tristezas de personagem ao longo da vida
Texto faz referência à Saúde Mental e luta antimanicomial
Texto faz referência à Saúde Mental e luta antimanicomial
Texto faz referência à Saúde Mental e luta antimanicomial
Texto faz referência à Saúde Mental e luta antimanicomial
Na organização, os acadêmicos Fernanda Zancan e Sidnei de Oliveira
Acadêmicos do 2º organizam trote solidário
Professora Tatiane Superti, em bate-papo
Turma do 1 ano de Psicologia em evento cultural

Não ao trote violento ou situações vexatórias. Na Universidade Paranaense – Unipar, a recepção dos calouros é diferenciada. A aprovação no Vestibular é comemorada com trote solidário. Neste ano, a ação dos veteranos do curso de Psicologia de Cascavel beneficiou a ONG Sou Amigo, doando ração, que foi arrecadada como ingresso em evento cultural.

A turma de calouros assistiu ao monólogo ‘Personagens esquecidos’, de autoria e interpretação do acadêmico do 2º ano e ator da Cia de Teatro Hierofânico, Sidnei de Oliveira. Ele conta que “o espetáculo problematiza o contexto de prisão manicomial e o quanto estas paredes ainda permeiam a sociedade, impactando na compreensão de saúde mental”.

A obra foi elaborada dentro do Pibia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Artística) da Unipar e, na sua composição, o ator inseriu uma coletânea de poesia dos autores Augusto dos Anjos, Cecília Meireles e Helena Kolody. Também transpôs, de forma literária, a construção de um personagem que viveu um drama norteado por seus medos, frustrações, desilusões e solidão e, estando a mercê da morte, dentro de uma escuridão profunda, tenta justificar o porquê não foi feliz.

“O enredo propõe uma reflexão do que fazemos e de que forma lutamos pelo movimento antimanicomial. Será que o mesmo ainda existe mascarado por outros nomes e tratamentos?”, questiona.

Na sequência, ao palco foi convidada a professora Tatiane Superti, que conduziu debate sobre a concepção de manicômio e a medicalização como um comércio na contemporaneidade.

À frente da organização, a acadêmica Fernanda Zancan, do 2º ano, foi instigada pelo amor aos animais e destaca o sentimento de felicidade em poder contribuir com a sobrevivência dos cachorros da ONG, já que os animais de lá vivem através de doações.

“Foi muito linda a peça, os alunos levaram as rações e o mais importante foi que ajudamos os animais da ONG, que já passaram por fome, frio, maus tratos”, frisa Fernanda. A ONG é responsável também pela organização do Rocão, evento que reúne shows de rock, praça de alimentação e feira de adoção de cães em Cascavel.

 

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