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NOTÍCIA

Aluna do doutorado desenvolve produto com folhas de ingá para combater carrapato

Publicado em: 28/04/2017 às 17:00

Elisângela Yumi Sugauara tem como objetivo chegar a fórmulas que preservem a saúde dos pequenos animais

Estudos estão sendo realizados nos laboratórios de pesquisa de química de produtos naturais da Unipar
Estudos estão sendo realizados nos laboratórios de pesquisa de química de produtos naturais da Unipar
A doutoranda Elisângela Yumi Sugauara com a professora Zilda Cristiani Gazim
A doutoranda Elisângela Yumi Sugauara com a professora Zilda Cristiani Gazim
A doutoranda Elisângela Yumi Sugauara com a professora Zilda Cristiani Gazim
Pesquisa tem como objetivo desenvolver produtos para atender o mercado de pequenos animais
Pesquisa tem como objetivo desenvolver produtos para atender o mercado de pequenos animais

‘Biotecnologia aplicada às doenças causadas por carrapatos em cães’ é tema de um projeto de pesquisa desenvolvido dentro do programa de pós-graduação em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Universidade Paranaense. A autora é a médica veterinária Elisângela Yumi Sugauara, que iniciou o doutorado em 2016, depois de concluir o mestrado pela Unipar.

A pesquisa tem como objetivo desenvolver produtos para atender o mercado de pequenos animais. A doutoranda explica que, na prática, é percebida a utilização abusiva de organofosforados [pesticidas] no controle do carrapato canino. Segundo ela, a falta de informação das pessoas em relação a esse uso indiscriminado é preocupante.

“Muitos animais vêm a óbito após a aplicação; desta forma, poder oferecer produtos menos tóxicos e que preservem a saúde dos animais tem sido o nosso propósito”, afirma a doutoranda, que está sendo orientada pela professora Giani Colauto. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos laboratórios de pesquisa de química de produtos naturais e laboratório de biotecnologia de produtos vegetais e de microrganismos da Unipar.

“No momento estamos pesquisando a ação de moléculas bioativas no controle do carrapato canino, que são retiradas de plantas; no experimento, utilizamos a planta ingá”, conta, informando que os primeiros resultados estão sendo positivos: “Em pré-testes realizados no laboratório, já foi comprovada a eficácia de algumas plantas medicinais no controle do carrapato, o que tem estimulado muito a pesquisa com o ingá”.

Os estudos continuam por mais um ano e meio. Elisângela diz que já tem planos após terminar a pesquisa: “Se alcançarmos o resultado previsto, pretendemos patentear as formulações desenvolvidas, para que o mercado de pequenos animais tenha acesso aos produtos desenvolvidos”.

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