Cascavel: Administração encerra Ciclo de Palestras com o tema eleições
Publicado em: 05/08/2010 às 16:20
Assuntos diversos foram abordados durante a semana, com o objetivo de desenvolver o desejo de aprender e a capacidade de mobilizar um conjunto de recursos para administrar situações inéditas
O 4º Ciclo de Palestras para Educação Permanente do curso de Administração da Universidade Paranaense – UNIPAR ofereceu uma programação diferenciada para as turmas. O projeto, realizado via DEGEU (Diretoria Executiva de Gestão da Extensão Universitária), contou com palestras, apresentação de trabalhos da 5ª Iniciação Científica e visita técnica à Datacoper Software.
De acordo com a professora Ana Cláudia Suszek, responsável pelo evento, a semana tem como objetivos desenvolver o desejo de aprender, estruturando as situações de aprendizagem de modo a garantir efeitos de formação, desenvolver a capacidade de mobilizar um conjunto de recursos para administrar situações inéditas e articular teoria e prática.
Para propiciar aos alunos a possibilidade de gerir a sua formação permanente foram realizadas palestras que tratam de assuntos gerais e da área de administração. Cerca de 150 pessoas participaram, entre acadêmicos do curso, profissionais da área e estudantes de Ciências Contábeis.
Durante a semana, os temas abordados foram: ‘Copa do Mundo 2010’, ministrado pelo professor Mario Luiz Soares, ‘Autodesenvolvimento’, por Rosineide Rodrigues Neto, ‘Cores na comunicação’, por Jessie Ferraz Lodi, ‘Análise da viabilidade econômica da implantação de biodigestores em propriedades rurais’, por Fabiano Castro, ‘O administrador e a consultoria organizacional’, por Alfredo Fonceca Peris, ‘Bolsa de valores’, por Vilmar Szigel, e ‘Case triunfante’, por César Ioris.
Em ano de eleições, foi convidada a professora da Unioeste, Rosana Nazzari, para falar sobre ‘Cultura Política e Eleições 2010 no Brasil’. A doutora em Ciência Política focou avanços da democracia, políticas públicas (bolsa família, fome zero, minha casa minha vida), influências das eleições e influências conjunturais.
“Bons e maus governos demandam serviços especializados, como segurança e bem-estar”, destacou, alertando para que a juventude interfira nas eleições, mais apoderada e com ampla visão da realidade.
Segundo ela, grandes reformas políticas no Brasil partiram de pressões sem continuidade, com efeitos parciais. Em seu discurso, enalteceu várias épocas históricas: República Velha (coronelismo), Estado Novo, Golpe de 64, Nova República. Também falou da relação trabalho capital, narcotráfico, marketing, urnas eletrônicas e capitalismo. De acordo com a doutora, “falta contraposição para enfraquecer esse sistema econômico”.
Temos que pensar: “Sinto-me importante. A minha opinião é eficaz para mudar as coisas, para se construir um futuro melhor; temos que interferir”, alertou.