Umuarama: Projeto Feliz Idade beneficia idosos do Centro de Convivência
Publicado em: 30/07/2010 às 16:50
Estudantes de Farmácia ensinam o grupo da terceira idade a confeccionar produtos artesanais como velas, sabonetes, cosméticos e sais de banho
Com a finalidade de promover aprendizado e integração dos acadêmicos com a comunidade, o curso de Farmácia da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus-Sede, aderiu ao programa de extensão universitária ‘Feliz Idade’, beneficiando os associados do CCI (Centro de Convivência do Idoso). Um grupo de trinta participa.
Via projeto ‘Farmácia Viva’, o trabalho consiste na realização de oficinas, onde estudantes de Farmácia ensinam os idosos a confeccionar produtos fitoterápicos e aromáticos, como sabonetes, velas, cosméticos e sais de banho. As atividades acontecem às quartas-feiras de manhã, na sala de recreação da sede da entidade, e são supervisionadas pela coordenadora do projeto, professora Cristiani Gazim.
Depois de prontos os produtos ficam com os idosos. Dona Irene Pereira de Melo, 85 anos, é uma das mais animadas. Ela afirma que é uma alegria participar da atividade: “É muito bom estar aqui. A gente conversa, brinca, se diverte e ainda aprende a fazer os produtos”.
Seu Manoel Caravalho Marques, 91 anos, diz que há muito tempo frequenta o espaço. “Gosto deste lugar porque aqui não fico sozinho. Além da diversão com os amigos também participo das oficinas. Faço os sabonetes, faço aulas de pintura, participo da ioga, jogo dominó, conto piada (risos)... é um meio de passar o tempo”, diz, todo faceiro.
A coordenadora destaca que os resultados do projeto estão “sendo maravilhosos”: “Um dos pilares da Unipar é a extensão do ensino. E nesta atividade há uma interação entre aluno e comunidade. Além de ser uma terapia para os idosos, é um trabalho que proporciona aprendizado e troca de conhecimentos”.
No CCI, o projeto tem cinco anos de existência e segue, este ano, com a colaboração de dez estudantes de Farmácia. “Esta atividade faz com que os alunos não tenham somente a visão acadêmico-científica do curso. Trabalhando com os idosos, podem desenvolver o senso humanitário e muitas vezes encontram no projeto o verdadeiro sentido da profissão”, afirma a coordenadora.