UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Já está dito que “futebol é o esporte que os ingleses fizeram as regras e tão bem combinou com a alma brasileira”. A modalidade mais popular do Brasil, do gramado foi para as quadras e hoje, país afora, desfruta também de muita popularidade. [Afinal, temos o Falcão, eleito por três vezes, pela Fifa, o melhor jogador do mundo.]

Sonhando com sucesso, mas querendo mesmo, pelo menos no momento, cuidar da saúde física e mental, 80 meninos de vários bairros de Cianorte se encontram – e se confrontam – na Escolinha de Futsal Unipar, projeto implantado em 2008 pela Universidade Paranaense e desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes.

Ligado ao Pileu (Programa Institucional de Lazer e Esportes Universitário) da Unipar e coordenado pelo curso de Educação Física, o projeto trabalha com quatro categorias: sub 7, sub 9, sub 11 e sub 13. Cada um desses grupos, com cerca de 20 crianças, recebem aulas – de uma hora de duração – duas vezes por semana.

As aulas são ministradas por acadêmicos (estágio remunerado) e supervisionadas pela professora Ellen Melo. Ela informa que a Unipar entra com a instrução, o material e o espaço físico e a prefeitura, com a remuneração dos estagiários de Educação Física. “É uma parceria que deu muito certo; estamos muito satisfeitos”, exclama.

Segundo ela, o esporte é muito importante para a socialização e o desenvolvimento da criança. “O futsal é uma boa opção, pois agrada os garotos; eles vêm para a escolinha porque gostam de jogar bola”, enfatiza. E acrescenta: “Isso é bom, porque chegam motivados, jogam com vontade e, assim, ganham mais saúde, aprendem regras de convivência e, de praxe, se divertem”.

O coordenador do curso de Educação Física, professor Marco Suguimati, acompanha de perto os trabalhos do projeto, por considerar muito importante. Ele lembra que os benefícios não são só para as crianças. “As aulas de futsal na Unipar se tornam uma ocupação saudável; enquanto treina, a garotada aprende, inclusive, a ter senso de responsabilidade, a respeitar o outro. Trata-se de uma alternativa social e educativa, o que acaba, de modo geral, favorecendo as famílias do município”, argumenta.

João Victor de Oliveira, 10 anos, é um dos integrantes da escolinha. Ele acha que “o esporte é bom para a saúde porque exercita o corpo”. E sobre o futsal, diz que “é bom e fácil de praticar”. E enfatiza: “Gosto de correr”.

Para o colega dele, João Felipe Araújo, 11 anos, “não existe esporte que supere o futebol”, quando tenta justificar por que gosta tanto da modalidade. Ele quer ser jogador profissional. “É um sonho que pretendo levar adiante”, conta, admitindo que está acima do peso e que vai se esforçar para emagrecer. “Na quadra, a gente corre bastante e acho que isso vai me ajudar a ficar mais magro; jogador de futebol tem que ser magro”.