UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

OUVIDORIA TRABALHISTA

Acesso online:

Criar ou recuperar sua senha
NOTÍCIA

Professora e técnica da equipe de bocha adaptada da Unipar está na Paralimpíadas

Publicado em: 12/09/2016 às 16:00

Voluntária, Fábia Freire da Silva atua como assistente de competição; ela pretende trazer a experiência para o projeto que coordena em Toledo

Professora Fábia com os atletas da equipe de bocha adaptada
Projeto é desenvolvido na Unipar em Toledo desde 2013
Equipe treina às quartas e quintas, das 14h às 16h30min

Depois da participação da professora Regina Thon, como árbitra de natação nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, agora é a vez da professora Fábia Freire da Silva, também do curso de Educação Física da Unipar, unidade de Toledo, marcar sua presença na paralimpíada, no Rio de Janeiro.

A professora, que coordena a equipe de bocha adaptada do projeto Atividades Motoras Adaptadas (AMA), vai participar da competição como assistente técnica voluntária, auxiliando na modalidade de bocha adaptada, justamente na área que atua em Toledo.

“Está sendo muito gratificante! Participo com a certeza de que não tem nada que pague esta experiência que vou adquirir no contato com outras atletas e técnicos, nos conhecimentos que vou trazer do trabalho que vem sendo feito em outros estados e em outros países”, diz ela.

Na paralimpíada, que segue até 18 de setembro, Fabia Freire acredita que será possível estreitar relações com professores e técnicos e, quem sabe, realizar intercâmbios que possam beneficiar o projeto em Toledo. Segundo ela, o Brasil tem bastante destaque no paradesporto.

“Isto se deve a ligação direta das universidades, através dos seus pesquisadores, que buscam novos materiais e desenvolvem estudos visando ao desenvolvimento do paratleta; esta dedicação e o envolvimento dos profissionais contribuem para os resultados positivos do Brasil no paradesporto”, argumenta.

E lamenta: “Pena que não recebe o mesmo destaque e cobertura dos veículos de comunicação que o esporte convencional; apoio mais efetivo da mídia seria importante para dar mais visibilidade ao paradesporto, garantindo assim mais investimentos pela iniciativa privada e, consequentemente, seu crescimento”.

 

Bocha adaptada em Toledo

A modalidade de bocha adaptada foi introduzida na Unidade da Unipar em Toledo em 2013, como atividade de inclusão social para pessoas com deficiências. O projeto encontrou boa aceitação e com o destaque de alguns atletas está sendo formada uma equipe de rendimento. Hoje essa equipe é formada por quatro atletas, que estão participando das primeiras competições em outras cidades, além de eventos de integração.

Os alunos são divididos em categorias, conforme o grau de deficiência. Segundo a professora, a expansão do projeto exige novos investimentos, uma vez que o custo é elevado para a participação em competições e a necessidade de pessoal de apoio. “Cada atleta precisa de uma pessoa extra para auxiliá-lo. Além disso, são necessários equipamentos próprios, conforme a complexidade da deficiência do atleta, e toda uma logística especial de transporte, no deslocamento para outras cidades”.

Ela afirma que os resultados do trabalho são bastante positivos e a motivação dos atletas impressiona, mesmo com todas as limitações físicas e neurológicas que eles possuem. “A gente percebe a motivação deles para participar dos treinos, o interesse em participar de competições, ou mesmo de outros eventos de integração, o que é extremamente positivo”, acrescenta.

Os treinos são realizados às quartas e quintas-feiras, das 14h às 16h30min, no Câmpus II da Unipar em Toledo. “Eles encontram motivação para sair de casa, pegar a cadeira motorizada, vir treinar... isso reverte numa vida social mais ativa, além do ganho de benefícios em saúde por praticarem uma atividade física”, enfatiza.

Redes sociais>