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Fisco: Conselho do Jovem Empresário e Unipar promovem teatro
Publicado em: 06/09/2016 às 17:00
Acessível até para criança, a peça trata de assuntos que envolvem a esfera tributária
Uma parceria entre Secretaria de Educação, Conselho do Jovem Empresário de Francisco Beltrão (Conjefb) e Universidade Paranaense levaram para o público a peça teatral ‘Auto da Barca do Fisco’. O espetáculo, cujo texto foi adaptado por Marcilio Hubner, faz parte do projeto de extensão Cidadania Fiscal, do curso de Ciências Contábeis da Unipar. Alunos e professores da graduação fazem parte do elenco.
A peça, que trata de assuntos que envolvem a esfera tributária, como os direitos e deveres do cidadão enquanto contribuinte, adentrando nos ilícitos tributários, como sonegação fiscal e corrupção, foi apresentada no Espaço da Arte a alunos da 5ª série de escolas municipais de Francisco Beltrão.
Originalmente, a peça foi inspirada na obra ‘Auto da Barca do Inferno’, de Gil Vicente, montagem medieval que criticava a conduta da sociedade europeia, que associou à sua prosperidade a injustiça social e a busca de enriquecimento fácil. O espetáculo demonstra muita semelhança entre o mundo medieval e o mundo atual. O diretor é Roberto Sutil, professor de Artes Visuais.
Para o coordenador do curso da Unipar, professor Idair Edson Marcello, o objetivo é levar conhecimentos tributários aos estudantes e fazê-los refletir sobre a importância de acompanhar os gastos públicos denunciando irregularidades, além de exigir serviços públicos de qualidade, como saúde, educação e segurança. “Os direitos devem ser buscados pelos cidadãos, já que os deveres explicitados na fala do personagem Lúcifer, na peça teatral, esclarecem que ‘da morte e dos tributos ninguém escapa’”.
Josimar Potratz, coordenador do Conselho do Jovem Empresário, considerou o evento maravilhoso. “Há alguns anos já realizamos esse tipo de evento no sentido de trazer mais informações a respeito da carga tributária que nós pagamos, conscientizando a população dos nossos direitos como contribuintes, que devem sempre cobrar a devolução dos impostos pagos e de que forma eles devem ser aplicados”.
De acordo com ele, esse ano a ideia foi levar o tema não só para os adultos. “As crianças compreendem muito bem; elas têm boa perspicácia e nos surpreendem. De forma lúdica e explicativa conseguimos passar a mensagem que queríamos”, ressalta.