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NOTÍCIA

Coletivo Feminista Anita Garibaldi: Unipar sedia palestra sobre ‘Feminismo’

Publicado em: 30/08/2016 às 16:00

Evento contou com a participação de pessoas da comunidade, além de acadêmicos da Instituição

Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Palestra reuniu pessoas da comunidade e acadêmicos
Em palestra, professora Danielle
Em palestra, professora Danielle
Em palestra, professora Danielle

‘O que é o feminismo? Para que precisamos dele?’. Este foi o tema central de um debate sobre feminismo realizado na Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama. O evento foi aberto com palestra ministrada pela coordenadora do curso de Psicologia, professora Danielle Barreto. O evento reuniu cerca de 100 pessoas (30/07).

Segundo a professora Danielle, que também integra o Grupo de Estudos sobre Sexualidade de Umuarama, o tema foi sugerido pelas fundadoras do grupo ‘Coletivo Feminista Anita Garibaldi’, Juliana Clemente, Ana Flávia Bergamo Moura, Rafaela Russi, Vanessa Bigardi, todas alunas da Unipar.

“As integrantes do grupo e outras mulheres da comunidade umuaramense sugeriram e eu resolvi colaborar, abordando sobre a história dos feminismos e sua importância para as conquistas de direitos das mulheres na atualidade”, conta a professora.

No debate, a professora explicou que o termo ‘feminismos’ é utilizado, pois são várias vertentes do movimento. “São organizações não governamentais que atuam com e para as mulheres, sendo que podem ou não absorver outras causas, como a das populações lésbicas e transexuais”, argumentou.

Ela também enfatizou que estas organizações atuam tanto na produção de estudos teóricos, quanto na produção de políticas públicas para as mulheres, direitos sexuais e reprodutivos, equidade salarial e problematizações do cotidiano.

O objetivo da palestra foi pautado em desmistificar os feminismos. “Procuramos esclarecer toda história dos movimentos e seus papéis na conquista dos direitos que conhecemos atualmente, buscando também atribuir aos movimentos feministas a luta pela desconstrução dos machismos do dia a dia, da misoginia e da violência contra as mulheres”, afirma.

E destacou da importância deste movimento: “Os feminismos nos auxiliam a desconstruir as lógicas machistas, que de certa forma definem funções, comportamentos e lugares para as vidas das mulheres; precisamos dos feminismos para a diminuição das violências cotidianas sofridas pelas mulheres desde sua infância, para desconstrução das lógicas binárias de ‘coisa de homem e coisa de mulher’, que definem os famosos papéis de gêneros, e que em geral submetem os gêneros femininos a sublugares, a trabalhos sem valoração da autonomia”.  

Juliana Clemente, uma das fundadoras do grupo, falou que o debate foi uma forma de incentivar as pessoas do meio acadêmico e da comunidade a discutir o assunto: “Queremos que seja também um incentivo para que outros grupos coletivos possam surgir na cidade; como acadêmica posso dizer que participar deste evento foi bom para fortalecer meus conhecimentos e consequentemente me fazer crescer como pessoa”.

A acadêmica disse ainda que ficou muito feliz em poder ver a causa também sendo abraçada por homens: ”A participação de homens neste debate é extremamente importante para que conheçam a complexidade do assunto; para mim não adianta falarmos de feminismo isoladamente, sem a participação deles”.

E elogiou a explanação da professora Danielle: “Ela conduziu a palestra de forma brilhante, descontraída e dinâmica; quem participou ficou extremamente envolvido! Foi uma palestra e um debate em que todos puderam perguntar e expressar seus pensamentos e ideias”.

Depois deste resultado considerado “muito positivo”, o grupo ‘Coletivo Feminista Anita Garibaldi’ planeja um novo encontro, com um novo tema para debater.

Fotos Thiago Casoni - Cogito Coletivo

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