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NOTÍCIA

Professora da Unipar relata experiência de arbitrar nos Jogos Olímpicos

Publicado em: 26/08/2016 às 15:20

Regina Thon, árbitra da Federação Internacional de Desportos Aquáticos, integrou a equipe de arbitragem da natação na Rio 2016

A professora Regina, a árbitra geral da Nova Zelândia, sra. Lesley, e os dois militares que faziam parte do cerimonial de hasteamento da bandeira da premiação dos vencedores das provas da natação
A professora Regina, no registro da sua participação como árbitra na Rio 2016

Poder ficar lado a lado de atletas e técnicos internacionais nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, foi uma experiência única para a professora Regina Thon, da Universidade Paranaense (Unipar), Unidade de Toledo. Ela foi uma das árbitras das Olimpíadas de 2016, que encerrou no domingo, 21, no Rio de Janeiro. De 3 a 14 de agosto ela viveu de perto o clima olímpico, auxiliando nos últimos detalhes da organização e arbitrando as disputas. Onze árbitros brasileiros e 31 estrangeiros integraram a comissão de arbitragem.

Para ela, foi uma oportunidade única e sensacional estar com os melhores do mundo na modalidade e poder participar dos Jogos Olímpicos, que teve a participação do maior mito da modalidade, Michael Phelps. “Integrar a equipe de arbitragem foi um honra e ao mesmo tempo uma mega responsabilidade; o nível técnico foi muito elevado e com isso a arbitragem também necessita de árbitros muito preparados, pois não é permitido erro”.

Ao entrar em contato com a natação e também outros esportes nos Jogos Olímpicos, a professora pode perceber a falta de políticas públicas tanto para a modalidade como para outros esportes individuais, com poucos recursos públicos investidos. Com isso, diz ela, surgem apenas talentos isolados, que buscam aperfeiçoamento fora.

“Seria necessário uma reformulação de apoio de incentivo ao esporte; os maiores talentos da natação, como o Gustavo Borges e Cesar Cielo, tiveram que treinar fora do país, com técnicos e todo suporte necessário, sem contar que os patrocinadores iniciais foram seus pais e sua família. O Brasil tem que avançar muito nesse quesito. O reflexo foi o quadro final de medalhas destes Jogos Olímpicos que pouco evoluiu em relação aos de Londres”, observou ela.

A professora destacou ainda que, em relação ao alto rendimento, foi um privilégio ver o comportamento dos atletas antes da prova e observar esses detalhes para passar para os alunos, o que já teve oportunidade de fazer em sala de aula. “No último dia fiquei no ‘call control’, o banco de controle, onde fiz a conferência de documentação e de trajes dos atletas e pude ver a concentração das equipes antes dos revezamentos. Foi muito bacana estar em contato direto com todos os atletas, inclusive com o Michael Phelps, que é muito focado”.

Com os alunos, a professora organizou uma apresentação especial, onde durante 30 minutos mostra os bastidores da competição e responde aos questionamentos e curiosidades dos alunos.

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