Estudantes de Arquitetura e Urbanismo pintam muros e parede de colégio
Publicado em: 18/07/2016 às 16:30
Chamado de Intervenção no Espaço - Pintura Solidária, o projeto contemplou o Colégio Estadual do Jardim Cruzeiro
Depois da boa repercussão e ótimos resultados do trabalho de pintura de muros de escola e creches desenvolvido pelos estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense, Unidade de Paranavaí, foi a vez de um grupo de estudantes da graduação da Unidade de Umuarama aderir à atividade de cunho social. Aqui, chamado de Intervenção no Espaço – Pintura Solidária, o projeto contemplou os muros e uma das paredes do Colégio Estadual do Jardim Cruzeiro. O objetivo era transformar a imagem do espaço, colorindo o ambiente e, ao mesmo tempo, criar uma identidade para o colégio (em 9/7).
A pintura amarela e já envelhecida pelo tempo deu espaço para figuras e novas cores. Os futuros arquitetos e urbanistas não estavam sozinhos nessa empreitada. “Queríamos criar um espaço de ambiente criativo, tentar mudar a cara da escola; então convidamos nossos alunos para interagir com os estudantes da Unipar, ajudando-os a pintar. Eles adoraram a experiência e o resultado ficou incrível! A partir de agora vão curtir bastante”, anima-se o diretor do Colégio, professor Altair Carneiro.
“Eu sempre gostei de pintar e foi bem legal poder participar. E a gente fica mais feliz em ver o colégio mais bonito, de cara nova”, conta a aluna Lais Mariane de Oliveira, que sonha cursar Arquitetura.
A professora Paula Gomes, idealizadora do projeto e coordenadora do curso, acompanhou de perto o trabalho dos estudantes da Unipar e também colocou a mão na massa. “A proposta iniciou com a questão da abstração; como já tínhamos em mente quais cores usar, foi aí que surgiu o fundamento dessa proposta, fazendo uma inserção da figura geométrica, que foi leituras de obras do artistas Milton da Costa, Eduardo Kobra e Paolo Ridolfi. Junto com essas relações, os alunos fizeram o estudo das cores, relacionando a teoria à cromática”, detalha a docente, enaltecendo que “a questão figurativa das cores transformou, para melhor, o ambiente de convivência dos alunos”.
Ela ressalta ainda que a ação social permitiu exercitar a criatividade, o estudo das cores e a interferência do artista. “Para o nosso acadêmico, essa relação social e prática com o que ele está aprendendo no curso foi enriquecedora! Elaborar o projeto e, depois, executar, treinar a percepção do espaço no antes e depois, oportunizar a relação com a sociedade: tudo isso toma outra dimensão no aprendizado”, avalia a professora.
Trabalhando em equipe, os acadêmicos soltaram a imaginação. “É uma sensação de satisfação enorme ver a concretização do que planejamos no projeto; e ver as pessoas envolvidas e compartilhando da mesma ideia é gratificante”, opina a acadêmica Rosangela Deiro, do quinto ano.