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Acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil foram convidados para assistir ao filme Esboços de Frank Gehry e participar, em seguida, da exposição de reflexões feita pelos professores Flávio Uren, Silvia Sônia da Silva, Marcelo dos Anjos, Alberto Garcia, Emerson Souza, Lissandra Gil, Regiane de Castro e Célia Fontes.

“A reflexão foi muito proveitosa. Abordamos pontos ligados às entrelinhas da profissão do arquiteto e do engenheiro, evidenciando o perfil psicológico do profissional, a prática e seus métodos e a ousadia da criação projetual”, diz Souza, coordenador do curso de Arquitetura.

O professor destaca que as principais discussões foram em torno da interoperacionalidade como ferramenta projetual: “Não podemos pensar no todo de um edifício se não compreendemos suas partes, sua função e de que forma essa estrutura estará imersa no meio, evidenciando as inúmeras informações repassadas pelas disciplinas que congregam o currículo do curso”.

No debate foi referenciada a criação projetual - da maquete ao cad – “o que importa é ter o entendimento que são ferramentas disponíveis para auxílio na criação”. A abordagem também relacionou homem versus tempo versus espaço – “somos indivíduos históricos e por isso deixamos marcas de nossa passagem na história”.

O objetivo da atividade foi aguçar o aluno para conhecer a abrangência da profissão, fazendo uso da interdisciplinaridade como ferramenta de ensino e aprendizado fundamental para a formação generalista. “Foi um momento para discutir arquitetura sem que houvesse um foco, um horizonte e sim uma simbiose de conhecimento, método, criação e prática. Eis uma ação que deu certo, podendo os adeptos da arquitetura e engenharia discutir e reafirmar seus passos enquanto profissionais e estudantes”, frisa Souza.

Os professores contam que o filme mostra a tecnologia presente no dia a dia de cada profissão, em especial na Arquitetura e Engenharia. “A Aula Magna de 2010 fez este alerta sobre o profissional do futuro e o filme reafirma novos paradigmas de projeto e criação, através da tecnologia, como é o caso do método de Frank Ghery, em que a partir de uma maquete de estudo física se tem a projeção do modelo virtual no computador, com sensores de última geração”, destaca, confirmando a agilidade no processo gráfico e uma maior desenvoltura na performance compositiva”, explica.