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Cianorte: Moda realiza laboratório de criação
Publicado em: 15/07/2010 às 16:50
O projeto de ensino leva o aluno a desenvolver, manualmente, acessórios de vestimenta
Máscaras, casquetes e flores estão na lista dos acessórios que os estudantes de Design de Moda da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus Cianorte, aprendem a fazer em atividade extraclasse. Via projeto de ensino ‘Laboratório de Criação’, realizado anualmente, o objetivo é proporcionar momentos de aquisição de novos conhecimentos.
Inovação tecnológica, tanto no que diz respeito a novos materiais, quanto a novos processos, é pauta obrigatória por conta do compromisso que o curso tem em sempre estar atualizado e atualizando os conhecimentos de seus alunos, defende o professor responsável pelo projeto, Marcos José Alves de Lima. “Pensando mais amplamente, a moda se constrói na modernidade, na subjetividade, no conceito e, sobretudo, em bases históricas. A reafirmação e assimilação desses conceitos fazem parte dos trabalhos”, afirma.
Segundo ele, o ‘Laboratório de Criação’ foi criado com o apoio da coordenadora do curso, professora Márcia Ruiz, e se empenha em proporcionar ao participante a oportunidade de ampliar seu leque de habilidades, levando-o a criar objetos manualmente com materiais diversos e técnicas primárias. “Também é trabalhado a coerência com o tema proposto e o esmero para execução de cada projeto”, observa.
Entre as atividades já realizadas, o professor destaca as máscaras de atadura gessada, casquetes (pequenos chapéus, típicos nos anos 40, montado sobre balão de festa) e flores de tecido. “Buscamos levar os alunos a uma reflexão sobre o destino da moda, partindo da idéia de que a moda em seus primórdios era extremamente rebuscada e as roupas e acessórios eram contemplados com um requinte estrutural, não mais visto nas coleções atuais”, diz. “O ponto alto das técnicas e o entendimento de que tudo o que o designer de moda cria pode ser materializado com a matéria-prima e a técnica correta”, completa.
Durante o projeto os alunos ainda tiveram a oportunidade de analisar as técnicas, o tempo demandado para o trabalho e o custo das peças concluídas. “Realizamos também a análise dos sistemas produtivos de coreanos e chineses, que, industrializando determinados objetos, suplantaram a produção artística e artesanal dos mesmos”.