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NOTÍCIA

Engenharia Civil arrecada 1 tonelada de alimentos para famílias indígenas

Publicado em: 09/06/2016 às 15:10

Os alimentos foram encaminhados a 60 famílias, que vivem acampadas em um antigo cemitério de Laranjeiras do Sul

Acadêmicos arrecadam 1 tonelada de alimentos
Acadêmicos arrecadam 1 tonelada de alimentos
Comunidade indígena Kaingang
Comunidade indígena Kaingang
Comunidade indígena Kaingang
Representantes da Pastoral Indígena entregam alimentos arrecadados à comunidade

Um ato de solidariedade sensibilizou estudantes de Engenharia Civil da Universidade Paranaense- Unipar, Unidade de Paranavaí; as turmas se uniram para arrecadar alimentos não perecíveis para índios Kaingang, que vivem em Laranjeiras do Sul. No total, conseguiram uma tonelada; 60 famílias foram beneficiadas. A entrega foi feita a representantes da Pastoral Indígena.

A campanha teve o propósito de lembrar o Dia do Índio (19/04), levando os universitários a refletir sobre a situação dos índios brasileiros, especialmente dessas famílias que, atualmente, moram dentro de um antigo cemitério vivendo em condições sub-humanas; crianças e bebês estão sendo tratados com água, no lugar do leite, conta a Irmã Cristina, da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus (ASCJ), que há 30 anos realiza trabalhos pastorais nessa comunidade Kaingang.

“Esses índios estão nesse cemitério, acampados, isolados e impedidos de sair de lá, pois esperam há muito tempo o resultado de uma ação judicial em que o Governo Federal busca resolver a situação; tiveram que negociar muito com os fazendeiros para que o cemitério não fosse arado e seus mortos fossem deixados em paz”, acrescenta a Irmã.

Ela acredita que é importante os universitários conhecerem esse grande problema social: “Os Kaingang do Paraná e a comunidade de Boa Vista sofrem com a deterioração de sua cultura, pela desassistência do governo em relação à saúde e educação, e outros problemas graves”, salienta.

Para a coordenadora do curso, professora Sonia Sapata, o envolvimento dos acadêmicos é extremamente importante numa questão como esta, de cunho social. “É uma forma de demonstrar a nossa responsabilidade socioambiental com os índios que sofrem e esperam de nós atos concretos de justiça e solidariedade”, ressalta.

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