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Os cursos de História e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense - Unipar, em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Cascavel, participam da 14ª Semana Nacional de Museus (de 16 a 21/5), promovendo discussões para acadêmicos e a comunidade em Cascavel. Realizado no Tribunal do Júri, o evento principal foi a mesa temática ‘Paisagens culturais – um discurso interdisciplinar’, envolvendo os professores Emerson Santos, Lisandra Juchem, Deborah Paciornik e Leodefane Bispo da Silva.

Entre os temas discutidos, pontuou-se sobre a história da arte e os monumentos edificados pelo homem na História, integrando as paisagens culturais. Tratou-se sobre o paisagismo e os espaços urbanos, edificações e diferentes paisagens culturais, como as praças, que contam a história local. “A cidade é um museu a céu aberto. A paisagem urbana conta a história do lugar, assim como o próprio homem é um elemento da paisagem em movimento”, destaca Deborah.

Outro conceito abordado foi o de gentrificação – mais que uma requalificação do espaço urbano, discute-se a melhoria da paisagem nas cidades antigas, abertura de divisas e turismo, contudo, reflete-se “como atuar na questão social tendo em vista a retirada das pessoas nos centros históricos para a entrada dos gentris; de um lado a paisagem modificada em prol do embelezamento e, do outro, a deteriorização da cultura e modo de viver e pensar daquela região”.

Apresentou-se, ainda, estudo sobre o espaço urbano de Cascavel, lugares de memória e a importância da preservação do patrimônio histórico e cultural. Também participaram com suas contribuições o coordenador do curso de História, professor Fausto Irschlinger, e a historiadora Larissa Leonel, egressa da Unipar e representante do MIS no evento.

“Destacamos a relevância de participar de discussões que acontecem concomitantemente em âmbito nacional, envolvendo nossos acadêmicos e a comunidade regional, possibilitando novos conceitos e a produção do conhecimento em torno do patrimônio, da cultura, das manifestações artísticas e das paisagens que compõem a humanidade e a região em que vivemos”, frisa Irschlinger.