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‘Por um mundo sem preconceitos’. Esse foi o lema adotado pela professora de Gestão Ambiental, Gisieli Kramer, ao integrar aulas teóricas sobre a formação da sociedade brasileira com atividades práticas culturais em projeto de extensão da Universidade Paranaense – Unipar, aplicado na comunidade dos Quilombos, em Guaíra.

“A escravidão deixou marcas indeléveis e, em sua grande maioria, negativas na trajetória socioeconômica do Brasil. Sobretudo, quanto ao legado cultural, uma das heranças mais importantes da inserção dos negros na sociedade está na culinária e na dança”, lembra a professora.

E foi com esse viés cultural que uma exposição da culinária brasileira, com raízes africanas, e a declamação de poesias que contam a escravidão no Brasil, foram destaque nas atividades em sala de aula. Posteriormente, a exposição foi levada aos Quilombos e ilustrada com apresentação de capoeira pelos integrantes da comunidade.

“Somos Casa Grande ou Senzala? É preciso contextualizar esses antagonismos para educar pessoas sem preconceitos. E o caminho ocorre com exemplos assim, quando acadêmicas de Pedagogia e de Gestão Ambiental aliaram o conhecimento teórico ao prático, foram a campo e, com a experiência vivia, podem responder a essa pergunta”, ressalta a professora.