UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Guaíra, que participam do projeto de extensão ‘Sustentabilidade e Cidadania – Forração de casas populares com embalagens descartáveis’, sentiram na pele como faz bem fazer o bem.

O projeto consiste em juntar o conhecimento técnico dos professores, a dedicação e a vontade de aprender dos alunos e satisfação de poder levar melhoria à comunidade.

“Guaíra é uma cidade que atinge altas temperaturas no verão e isso pode trazer grande desconforto e até problemas de saúde para famílias que não têm acesso a equipamentos que possam diminuir estas temperaturas como ventiladores, umidificadores e ar condicionado”, explica a coordenadora, professora Vanda Zago.

Para melhorar o ambiente térmico de uma residência, é indicado que seu entorno seja arborizado, que tenha boa altura de paredes, boa ventilação, utilize cobertura com materiais que inibam a passagem de calor e ainda que sejam forradas.

Pensando nisso, o curso desenvolveu um projeto que une o útil ao agradável. “A forração com embalagens de leite e suco descartáveis é bastante simples de serem feitas e tem um bom resultado na melhoria do conforto térmico, pois dissipam o calor”, ressalta a professora.

As caixinhas foram coletadas durante o Trote Solidário no início do ano; estudantes de todos os cursos doaram. Na sequência, estudantes de Engenharia Civil, selecionados para a atividade, começaram a executar as etapas do projeto.

Foram feitas a seleção e a higienização de todas as caixinhas para uni-las, abertas, já na medida exata do tamanho do cômodo onde seria instalada.

A família que seria beneficiada com o projeto foi sugerida pela entidade filantrópica Auxílio Fraterno, que com seu trabalho de ajuda a famílias carentes tem grande conhecimento das necessidades de cada uma delas.

A execução do projeto aconteceu na residência da senhora Iracema da Silva, que gentilmente permitiu que os estudantes pudessem fazer a forração. “A diminuição da temperatura podia ser sentida ao sair de um cômodo forrado para entrar em outro sem a forração ainda na instalação da manta de embalagens”, comenta Vanda.

A professora Vanda ressalta que depois de finalizada a forração fica o sentimento de orgulho e solidariedade com o próximo: “É extremamente gratificante poder ensinar e fazer o bem ao mesmo tempo; fiquei extremamente orgulhosa de todos os envolvidos”.