UNIPAR - UM ESPAÇO PARA O SEU TALENTO

Com 1.638 inscrições e 1.134 trabalhos apresentados, em forma oral e painel, o 14º Encontro de Iniciação Científica e 14º Fórum de Pesquisa foi um sucesso, batendo mais uma vez o recorde em relação às edições anteriores. Promovido pela Universidade Paranaense – Unipar, o evento tem como foco promover a difusão de novos saberes e a integração entre pesquisadores discentes e docentes, contribuindo para a formação de recursos humanos em ciência e tecnologia (entre 29 e 30/10).
Realizado pela DEGPP (Diretoria Executiva de Gestão da Pesquisa e da Pós-graduação), via Copic (Coordenadoria de Pesquisa e Iniciação Científica), o evento reuniu pesquisadores das sete Unidades da Unipar e de outras instituições de ensino do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O tema ‘Luz e Ciência: o despertar de novas ideias’ prestou homenagem ao Ano Internacional da Luz, proclamado em 2015 por decisão da ONU (Organização das Nações Unidas). Na abertura oficial, realizada no teatro do Câmpus-Sede da Unipar, o Reitor Carlos Eduardo Garcia destacou em seu discurso a importância da pesquisa no papel de uma universidade. “Com um número expressivo de projetos, quase todos focados em questões regionais, a Unipar investe na pesquisa com objetivos claros, voltados a cumprir seu papel na produção e difusão do conhecimento. Um evento importante como este, com tantos espectadores, comprova a grande sinergia que se cria nesse ambiente que privilegia o saber; é motivo de orgulho para a Instituição e para seus organizadores, que estão de parabéns pelo brilhantismo”. Também fizeram uso da palavra a diretora da DEGPP, professora Evellyn Wietzikoski, e o diretor do Câmpus-Sede, professor Nilvio Ourives. Em seguida, o conferencista Júlio Henrique Rosa Croda, pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz e professor da Universidade Federal da Grande Dourados/MS, foi o convidado para falar das ‘Novas abordagens epidemiológicas no controle da tuberculose’. Membro do Comitê Técnico de Tuberculose do Ministério da Saúde, o doutor em Patologia pela USP chamou a atenção para o alto índice de infectados. “Pesquisa da Organização Mundial da Saúde, deste ano, constatou que a tuberculose supera a AIDS como doença infecciosa mais mortal”, destacou, informando que a entidade tem por meta erradicar 90% “dessa doença do passado” até 2035. E alertou: “O Brasil precisa de política especial para isso, que direcione verbas para prevenção, tratamento e para pesquisa; sem isso, não vamos conseguir atingir a meta da OMS”. Depois da palestra, os participantes assistiram ao espetáculo Sem Eira Nem Beira, apresentado pela Companhia Ballet de Londrina. “O encontro tem por objetivo difundir o resultado de pesquisas realizadas por nossos estudantes, dando a eles a oportunidade de despertar o senso crítico, de aprender ainda mais sobre redação científica e de trocar ideias com outros pesquisadores”, destaca a professora Evellyn, parabenizando os pesquisadores pelo compromisso e pelos resultados obtidos. “A dedicação dos acadêmicos e professores tem impulsionado a pesquisa científica na Unipar e a cada ano batemos um novo recorde no número de participantes. Isso demonstra a importância do nosso Encontro e revela o crescente respeito que a Instituição adquiriu no meio universitário e científico, bem como sua contribuição na inserção de acadêmicos no ambiente da pesquisa por meio de seus programas de iniciação científica”.

Fórum de Pesquisa Em paralelo às apresentações de trabalhos foi realizado o 14º Fórum de Pesquisa, que discutiu as metas e funcionamento da pesquisa, além de linhas e nucleação de projetos. Em mesa-redonda, os professores pesquisadores Rafael Padilha dos Santos, da Univale, e Teófilo Miguel de Souza, da Unesp, e Maycon Georgio Vendrame, representante da Assessoria de Energias Renováveis da hidrelétrica Itaipu, debateram o tema ‘Luz e Ciência: o despertar de novas ideias’, mediado pelo professor Bruno Smolarek, da Unipar de Francisco Beltrão. A professora Tatiane Machado, do Câmpus-Sede da Unipar, foi a relatora. Os participantes também assistiram a palestras envolvendo diversos temas. ”O Fórum abre oportunidade para que todos se conheçam, discutam a integração de projetos e apresentem suas dúvidas ou críticas”, enaltece a diretora de pesquisa, professora Evellyn Wietzikoski.

Durante os eventos, a comissão organizadora recebeu os professores Tiago Roque Benetoli da Silva, Camila da Silva, Claudia Regina Dias Arieira e Terezinha Oliveira, todos da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e bolsistas de produtividade do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Eles foram convidados para compor o Comitê Externo de Iniciação Científica do CNPq. Em reunião com a diretora Evellyn Wietzikoski, os professores visitantes avaliaram trabalhos dos bolsistas do Pebic (Programa Externo de Iniciação Científica), custeado pelo CNPq.