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Francisco Beltrão: Unipar e Cejusc formam primeira turma de mediadores judiciais
Publicado em: 19/10/2015 às 10:00
Curso atende as reformas do Novo Código de Processo Civil, que ins¬tituirá a obrigatoriedade de realização de audiência de mediação/conciliação
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Ci¬dadania (Cejusc) e o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Francisco Beltrão, pro¬moveram o 1º Curso de Formação de Mediadores Judiciais. As atividades foram desenvolvidas por três instrutores capacitados pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nu¬pemec), órgão vinculado ao Tribunal de Justiça do Es¬tado do Paraná e Conselho Nacional de Justiça.
O participante, para ter a certificação co¬mo mediador, precisa cursar as aulas teóricas com carga horária de 40 horas, bem como passar por 13 sessões reais de mediação prática, sendo que na última ele é sub¬metido à avaliação pelos instrutores.
O evento faz parte das atividades do Cejusc co¬mo forma de atender as reformas do Novo Código de Processo Civil, que ins¬tituirá a obrigatoriedade de realização de audiência de mediação/conciliação. Segundo o professor Alexandre Moreira, coordenador do curso de Direito, a ati¬vidade do mediador é de grande importância para a facilitação de um acordo entre as partes. “As técnicas desenvolvidas no curso trazem à tona a ideia de que o consensual pode ser alcançado quando se adotam métodos adequa¬dos”.
Ele ressalta que o mediador possibilita a participação efetiva das partes na sessão, de forma com que se reconstitua a comunicação entre os en¬volvidos. “Mais que uma preocupação com o confli¬to, manifesta-se a preocupa¬ção com as partes e os reais motivos que as levaram a esse conflito”.
O Cejusc é uma se¬cretaria vinculada ao poder judiciário local, localizada nas dependências da Unipar em razão do convênio entre os órgãos e a Instituição. E as pessoas que têm eventuais conflitos, mesmo que não tenham pro¬cessos em trâmite, podem procurar o órgão para receber atendimento e resolver o caso. “O papel do Cejusc é mostrar que um conflito muitas vezes não é a melhor solução para os problemas, e, utilizando¬-se de técnicas adequadas, muitas discussões poderão ser resolvidas, evitando o acúmulo de processos no Judiciário e até mesmo dis¬cussões judiciais desneces¬sárias”, ressalta o docente.