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NOTÍCIA

Cascavel: Curso de Sistemas de Informação recebe Agile Tour

Publicado em: 29/09/2015 às 11:50

Destinada à comunidade de TI, conferência visa fomentar a cultura ágil como jeito moderno de produzir software

Juliano Ribeiro fala sobre customizações ágeis
Marcelo Walter fala sobre teste automatizado
Dinâmica de linha de produção possibilita pensar ciclos para evoluir processo
Participantes da conferência posam para foto

Esta foi a 2ª edição do Agile Tour em Cascavel, realizado na Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel. A maior conferência de desenvolvimento ágil do mundo reuniu estudantes, professores, gestores e desenvolvedores de software da região.

Enquanto São Paulo pode ter eventos de tecnologia acontecendo a todo instante, cidades como Maringá, Cascavel e Londrina possuem menos ofertas desse tipo de evento. A iniciativa nasceu na França, possibilitando voluntários a criar eventos de baixo custo e de alto valor agregado.

Um dos maiores nomes da atualidade no cenário nacional, de Brasília veio o gerente de projetos ágil da Sea Tecnologia, Renato Willy, um dos pioneiros na agilidade no Brasil. Willy apresentou pesquisa nacional e internacional sobre ‘Aspectos abordados na adoção de métodos ágeis’, destacando as preocupações das empresas, razões para adoção, resultados positivos, razões para fracasso e obstáculos.

O coordenador do Agile Tour, Juliano Ribeiro, ressalta que o objetivo é disseminar o pensamento ágil no interior dos Estados, levar a ideia para cidades que não têm eventos de método ágil e instigar a comunidade local a criar seus próprios eventos de tecnologia.

Ribeiro foi um dos palestrantes e discorreu sobre customizações ágeis. “A ideia é poder mostrar que existem dezenas de ferramentas neste meio, além de discutir o que é agilidade, porque surgiu e qual o pensamento por trás do manifesto ágil”.

Também apresentou uma visão quanto aos principais métodos: scrum, xp, kanban e Lean, apontando exemplos de duas empresas que têm prática dos quatro métodos.

Por meio de dinâmica, permitiu ao grupo a experiência de atuar em uma linha de produção manca, um processo sem domínio. Possibilitou também pensar conceitos de trabalho em progresso, como medir o lead time, e como os estoques são ruins para o processo em desenvolvimento.

Outra palestra foi ministrada pelo gestor da Objective, instalada em Maringá, Marcelo Luis Walter, que falou sobre teste automatizado de software. O profissional compartilhou a experiência da empresa com teste automatizado há 17 anos, considerado uma das práticas de metodologias ágeis mais básicas e mais importantes, que traz benefícios para a empresa de software e para quem está comprando.

Walter falou sobre como tornar o software seguro e lançar novas versões deste software sem prejudicar o que já está funcionando.

O gestor explica que o movimento de metodologia ágil surgiu em 2001, contudo, já praticavam em 1998. “A proposta é desmistificar, pois qualquer um pode fazer, basta ter postura e responsabilidade. Teste é questão de ética de quem trabalha com desenvolvimento de software”, afirma.

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