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NOTÍCIA

Umuarama: Engenharia Agronômica investe no projeto ‘horta didática’

Publicado em: 24/09/2015 às 14:40

Na área de produção vegetal, localizada no Câmpus III, alunos cultivam alface, repolho, rabanete, brocólis, pimentão, cenoura, entre outras hortaliças

Depois de colhidas, hortaliças são vendidas para funcionários da Unipar
Depois de colhidas, hortaliças são vendidas para funcionários da Unipar
Depois de colhidas, hortaliças são vendidas para funcionários da Unipar
Depois de colhidas, hortaliças são vendidas para funcionários da Unipar
Depois de colhidas, hortaliças são vendidas para funcionários da Unipar
Horta está localizada no Câmpus III da Unipar
Horta está localizada no Câmpus III da Unipar
Horta está localizada no Câmpus III da Unipar
Hortaliças são cultivadas por estudantes de Engenharia Agronômica
Projeto é coordenado pela professora Carolina Amaral Tavares
Professora Carolina orienta o estudante Ricelli Paganotti
Engenheiro agrônomo Carlos Magno de Farias repassa informações sobre manejo aos alunos
Engenheiro agrônomo Carlos Magno de Farias repassa informações sobre manejo aos alunos
Professora Carolina orienta o aluno Douglas Pereira Gomes na manutenção da horta
Professora Carolina com o engenheiro Carlos e estudantes do curso

Com o objetivo de dar respaldo às aulas teóricas, o curso de Engenharia Agronômica da Universidade Paranaense iniciou, há dois anos, o projeto de extensão de uma horta didática, no Câmpus III. Com um bom trabalho de manejo, os resultados estão sendo comemorados: as hortaliças colhidas estão sendo vendidas, a preços módicos, para funcionários da Unipar (o dinheiro arrecadado é reaplicado no projeto).

Alface crespa e americana, repolho, rabanete, brocólis, pimentão e cenoura são alguns dos produtos cultivados na área de produção vegetal. Também foram plantadas mudas de cebolinha e salsinha, que já estão germinando.

Estudantes participam desde os primeiros passos: a elaboração do projeto e o preparo do terreno. “Depois os alunos preencheram os canteiros com solo, fizeram a correção com o calcário e aplicaram os adubos orgânico e mineral e os fertilizantes”, detalha a coordenadora do curso, professora Carolina Amaral Tavares da Silva.

O trabalho de manutenção da horta também é feita pelos futuros engenheiros agrônomos, que duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, vão ao Câmpus III capinar, aplicar produtos para controle de prevenção de pragas e doenças, fazer adubação e o plantio de novas mudas. Tudo é supervisionado pelo responsável técnico Carlos Magno de Farias. “Esse trato cultural semanal é necessário para que as hortaliças tenham um bom desenvolvimento”, explica o engenheiro.

“Quando elaboramos esse projeto, um dos focos era possibilitar aos acadêmicos acompanharem, de forma prática, as conduções de várias espécies hortícolas, desde a semeadura, até o momento da colheita”, atenta a coordenadora, enaltecendo que o resultado foi melhor que o esperado. “Aqui eles têm a oportunidade de aplicar alguns conteúdos vistos em sala de aula, se deparando com problemas reais, que exigem soluções para contorná-los”.

O espaço está aberto à visitação da comunidade, principalmente de escolas de Umuarama e região. O agendamento pode ser feito pelo telefone (44) 3621-2828 - ramal 1286 ou pelos e-mails: engenhagro-umu@unipar.br e carolinaamaral@unipar.br. “Nessas visitas vamos conscientizar a população quanto às práticas corretas de manejo e a produção agrícola”, justifica a coordenadora.

Praticando as teorias

O projeto horta didática engloba diversas disciplinas do curso de Engenharia Agronômica da Unipar, como Olericultura e Fruticultura, Hidráulica, Irrigação e Drenagem. Dos trabalhos participam em torno de 60 estudantes de todas as séries. Um deles é Douglas Pereira Gomes, que vê no projeto a chance de enriquecer ainda mais a formação acadêmica. “Ali estamos colocando a ‘mão na massa’, nos deparando à realidade do dia a dia no campo; isso só vem a somar no meu currículo profissional”. O colega Ricelli Paganotti concorda, ressaltando que o projeto é importante para o conhecimento prático do manejo de culturas olerícolas e condimentares. “Ao acompanhar os cultivos podemos aplicar os conceitos teóricos obtidos em sala de aula”, afirma, acrescentando que nos dias atuais a população está mais preocupada com a saúde e por isso está buscando produtos orgânicos, livres de tratamentos químicos. “Isso exige mais cuidado e experiência para lidar com essas culturas que são muito suscetíveis a doenças”.

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