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NOTÍCIA

Umuarama: Estudantes de Agronomia recebem aula especial sobre desertificação de solos

Publicado em: 14/09/2015 às 16:50

Em uma propriedade agrícola, foram aprender na prática gestão de recursos naturais

Estudantes realizam um plano de recuperação de área agrícola
Estudantes realizam um plano de recuperação de área agrícola
Participaram da atividade as turmas da 1ª e 3ª séries
Participaram da atividade as turmas da 1ª e 3ª séries

Estudantes da 1ª e 3ª séries do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama, tiveram uma aula diferente. Em uma área agrícola cedida pelo empresário Alcides Françolin, foram convidados para aprender mais sobre solos e gestão de recursos naturais.

Supervisionados pelas professoras Dione Aguiar e Adriana Pereira, os estudantes colocaram em prática os conteúdos vistos em sala, sobre classificação da capacidade de uso das terras e relações ecológicas para recuperação de área degradada. A partir do que viram a campo, os alunos elaborarão um plano de recuperação com recomendação de práticas agrícolas sustentáveis.

“Este conteúdo é extremamente importante para eles, pois cada vez mais aumenta o percentual de terras agrícolas sobre processo de desertificação. O problema está se tornando tão grande que este ano foi considerado o ano de combate à desertificação pela UNCCD (United Nations Convention to Combat Desertification)”, afirma Dione.

Os acadêmicos da 1ª série realizaram a abertura de pequenas trincheiras, em solo de textura arenosa. As mesmas foram abertas perpendicularmente às linhas de cultivo, de acordo com as classes de aptidão agrícola analisadas na propriedade.

Os estudantes também avaliaram os horizontes do solo e o estado estrutural do solo. “O objetivo foi orientá-los a identificar a ação antrópica ocasionada pelo manejo do solo, bem como modificações ocasionadas pelo próprio sistema radicular das plantas e pelo clima”, acrescenta a professora.

Eles puderam observar que, no local, há grandes volumes de solo, compactos, com pouca predominância de porosidade visível a olho nu. “Nesses volumes as raízes se encontravam achatadas e com crescimento na horizontal. Um pequeno volume de solo poroso foi observado, com raízes em crescimento vertical e sem a presença de deformação”, explicou, lembrando que a aula prática serviu também para promover a integração das turmas. “Isso foi importante porque, nos trabalhos em grupos, possibilitou troca de conhecimentos”.

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